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Autor: Graciliano Ramos
Editora: Estrela Cultural
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No romance Vidas Secas, clássico da nossa literatura, Graciliano Ramos acompanha o drama de uma família sertaneja que foge da seca. Fabiano, Sinha Vitória, o “menino mais velho” e o “menino mais novo” são acompanhados pela inseparável cadela Baleia. Com a chegada das chuvas, a família vive um pequeno período de tranquilidade, vindo Fabiano a se empregar como vaqueiro. Mas não demora para que ele volte a sentir a opressão e a exploração, sendo sub-remunerado e enganado nos acertos de conta, perpetuando uma relação de subserviência e impossibilidade de encontrar caminhos. Nesta inédita adaptação para o cordel, o mestre cearense Stélio Torquato Lima preserva todo o rico conteúdo da obra original, permitindo aos leitores ter contato com a realidade dura vivida pelos sertanejos nordestinos. A linguagem própria da poesia popular e as ilustrações de Jô Oliveira, o premiado ilustrador pernambucano, possibilitam um novo olhar para a belíssima obra de Graciliano
Título: Vidas Secas Em Cordel
ISBN: 9786559581252
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 27,5 x 20,5 x 1
Páginas: 208
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.