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Autor: Luiz Antonio Simas
Editora: Oficina Raquel
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Luiz Antonio Simas é, no Brasil dos dias de hoje, o intelectual que mais se aproxima da linhagem de Ariano Suassuna: aquele que, ao abordar as culturas populares, revela a profunda ligação que as mesmas têm com as manifestações culturais ditas "sofisticadas". Não por acaso, em um dos seus Sete cordéis brasileiros, o eu-lírico diz: "Gosto de rito e de fé/ de soneto e de sanfona". Com efeito, os cordéis de Simas misturam Rainha Elizabeth com Exu, Maradona com São Pedro, Pixinguinha com Santa Hildegarda, Paulo Freire com Napoleão. Neste livro, portanto, personagens e situações provêm de tradições múltiplas – e ainda bem que assim o é, visto que eles permitem aos leitores o acesso a uma variedade ampla de tradições. Vai daí que os sete cordéis que compõem este livro são poeticamente construídos a partir de formas poéticas amalgamadas a partir dos signos da diversão, do requinte, da acessibilidade e do refinamento. O resultado é um livro no qual convivem harmoniosamente o sagrado, o profano, e mais ainda: as ruas da cidade, os botequins, as macumbas e a tradição armorial e delirante do Nordeste. Ao final do livro, Simas brinda o leitor com uma inusitada autobiografia cordelística e, aí, poeta e eu-lírico se misturam, revelando (ou camuflando) ao leitor a figura deste intelectual incontornável para a compreensão das culturas que convivem no Brasil do início do século XXI.
Título: Sete Cordeis Brasileiros
ISBN: 9788595001008
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 18
Páginas: 48
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Xico Sá (1963, Crato, Ceará), jornalista e escritor, cresceu no Recife e hoje vive em São Paulo. Boêmio convicto, Xico Sá é dono de um estilo cáustico e bem-humorado. É autor de Nova geografia da fome (2003, em parceria com o fotógrafo U. Dettmar), A divina comédia da fama (2004), Big jato (2012), Os machões dançaram (2015), entre outros. Foi co-roteirista do filme Deserto feliz (2007), de Paulo Caldas.