Descolonizando a mente: a política linguística na literatura africana

Autor: Ngugi Wa Thiongo
Editora: Dublinense

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Sinopse

Nas primeiras páginas deste livro, Ngugi wa Thiong''o esclarece: é o último que pretende escrever em inglês — língua na qual vinha produzindo até então. É uma decisão política. Se, durante os séculos 18 e 19, a Europa roubava da África para abastecer casas e museus, no século 20 ela se apropria da sua intelectualidade, pois os autores africanos, mesmo com a independência dos seus países, seguem escrevendo no idioma do colonizador. Descolonizando a mente é, assim, um manifesto de um dos maiores nomes da literatura africana, frequentemente cotado ao Prêmio Nobel, a favor de uma produção acessível a toda a população, não apenas à letrada, e um incentivo para se pensar sobre língua e identidade, apagamentos e estruturas de poder.

Dados

Título: Descolonizando A Mente: A Política Linguística Na Literatura Africana

ISBN: 9786555531848

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13 x 19 x 1,2

Páginas: 224

Ano copyright: 2025

Ano de edição: 2025

Edição:

Participantes

Autor: Ngugi Wa Thiongo

Tradutor: Hilton Lima

Autor

NGUGI WA THIONGO

Ngugi wa Thiong’o nasceu em Kamirithu, Quênia, em 1938. Estudou inglês na Universidade de Makerere, em Uganda. Seu romance de estreia, Weep not, Child (1964), foi o primeiro a ser publicado em inglês por um escritor da África Oriental. Em 1977, foi arbitrariamente preso pelo governo queniano por escrever uma peça teatral com críticas políticas. Recluso, decidiu renunciar à língua inglesa, à religião católica e ao seu nome de batismo, James, e passou a escrever em kikuyu, língua bantu. Seu romance seguinte, Devil on the Cross, foi escrito no papel higiênico da cela. Em 1992, assumiu o cargo de professor de literatura comparada na Universidade de Nova York. Depois de 20 anos sem publicar nada devido ao seu ativismo político, lançou em 2006 o romance Wizard of the Crow. No Brasil tem publicados o romance Um grão de trigo (2015) e o primeiro volume de sua trilogia de memórias, Sonhos em tempo de guerra (2015).