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Organizador: Luiz Bernardo Pericas | Lincoln Secco
Editora: Boitempo
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Clássicos, rebeldes e renegados é o subtítulo de Intérpretes do Brasil, livro que os professores de História da USP Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco organizaram para traçar um amplo panorama do pensamento crítico político-social brasileiro dos séculos XX e XXI. São ao todo 27 estudos e ensaios escritos por reconhecidos especialistas acadêmicos que se debruçaram sobre a vida e a obra de alguns dos principais intérpretes da história e da cultura no Brasil. "Acreditamos que este livro é um aporte importante sobre vários intelectuais emblemáticos e suas teorias. Para isso, pudemos contar com a generosa colaboração de diversos estudiosos que se dispuseram a escrever sobre esses pensadores do Brasil.", enfatizam os organizadores. Para o historiador Herbert S. Klein, professor emérito das universidades de Columbia e Stanford, o volume a ser publicado pela Boitempo constitui um manual básico para os estudos de história intelectual e da história moderna do Brasil. "A coleção de ensaios Intérpretes do Brasil representa um guia fundamental para o entendimento dos mais influentes pensadores brasileiros do século XX", afima.Os autores escolhidos compõem um amplo e rico panorama dos pensamentos social e historiográfico nacional da década de 1920 até o começo dos anos 1990, alguns dos quais muito pouco discutidos em outras obras do gênero. A seleção traz alguns pensadores já clássicos, mas em abordagens inovadoras, como Antonio Candido, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, entre outros. O mérito maior da obra, no entanto, é que os organizadores também trazem para o centro do debate figuras que estavam de certo modo à sombra, a despeito de seu importante papel histórico. Entre os renegados, normalmente esquecidos como pensadores do Brasil, ora por não se enquadrarem nos cânones, ora por serem contrários à abordagem majoritária, estão homens pioneiros como Octávio Brandão, Heitor Ferreira Lima, Astrojildo Pereira, Leôncio Basbaum, Rui Facó, Luís da Câmara Cascudo e Everardo Dias.Também são contemplados autores mais “novos” e menos compendiados, como os heterodoxos e brilhantes Maurício Tragtenberg, Jacob Gorender, Ruy Mauro Marini, Milton Santos, o laborioso Edgard Carone e ainda personalidades da importância histórica de Paulo Freire e Ignácio Rangel.Como lembra o historiador Carlos Guilherme Mota, na orelha do livro, cada geração analisa e “redescobre” o Brasil, interpretando o processo de nossa formação dentro das condições e debates de sua época, porém poucos vão além, como fizeram os organizadores Luiz Bernardo Pericás e Lincoln Secco. “Verifica-se nesta obra uma significativa abertura de foco dos estudos sobre o pensamento brasileiro, não apenas em termos geracionais como também na variedade de visões teóricas e abordagens pronunciadamente ideológicas”, afirma Mota. “Este livro, portanto, vem ampliar de modo crítico e significativo os horizontes e o debate histórico-historiográfico nesta quadra difícil de nossa história, tão marcada por ambiguidades, desacertos e, já agora, também por profundas revisões para uma retomada rumo a um futuro melhor.”
Título: Interpretes Do Brasil: Classicos, Rebeldes E Renegados
ISBN: 9788575593592
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 416
Ano copyright: 2014
Coleção:
Ano de edição: 2014
Edição: 1ª
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Organizador: Luiz Bernardo Pericas | Lincoln Secco
Luiz Bernardo Pericás é formado em História pela George Washington University, doutor em História Econômica pela USP, pós-doutorado em Ciência Política pela FLACSO (México), onde foi professor convidado e pelo IEB/USP. Foi também Visiting Scholar na University of Texas at Austin e Visiting Fellow na Australian National University, em Camberra. Tem livros e artigos publicados em diversos países, como Argentina, Estados Unidos, Peru, Itália, Espanha, Argentina e Cuba. É autor, entre outros, de Mystery Train (2007) e do romance Cansaço, a longa estação (2012), adaptado para o teatro). Recebeu a menção honrosa do Prêmio Casa de las Américas em 2012 por seu livro Os cangaceiros: ensaio de interpretação histórica (2010). Ganhador do Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, da Casa de las Américas (2014), pelo livro Che Guevara y el debate económico en Cuba. É professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo.