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Autor: Eduardo Viveiros de Castro
Editora: Labor Fides
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Les premiers missionnaires débarqués au Brésil sont confrontés à un curieux paradoxe : alors que les Tupimamba acceptent volontiers la doctrine chrétienne et se convertissent, ils ne renoncent pas pour autant à leurs coutumes féroces, au cycle infernal des guerres intertribales, au cannibalisme et à la polygamie. Cette apparente inconstance, cette oscillation entre respect de la nouvelle religion et oubli de sa doctrine, entraîne finalement les Européens à déclarer que les Tupinamba sont fondamentalement sans religion, incapables de croire sérieusement en une quelconque doctrine. Dans cet essai, le célèbre anthropologue brésilien Eduardo Viveiros de Castro, figure tutélaire des études actuelles en ethnologie amazonienne, revisite les sources du XVIe siècle pour restituer les enjeux de cette « inconstance de l'âme sauvage », en laquelle se disputeraient deux manières fondamentalement différentes de penser le monde et la société. Il nous invite à remettre en cause, dans une perspective à la fois historique et anthropologique, le rapport entre culture et religion.
Título: Inconstance De L'ame Sauvage, L': Catholiques Et Cannibales Dans Le Bresil Du Xvie Siecle
ISBN: 9782830917086
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 12,5 x 20,5
Páginas: 176
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2019
Edição: 1ª
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Eduardo Viveiros de Castro (Rio, 1951) é autor da coletânea de ensaios A inconstância da alma selvagem (2002), um marco da antropologia brasileira, que delineia as bases do perspectivismo ameríndio. A teoria, apresentada em artigo de sua autoria em 1996, teve grande repercussão não apenas nas ciências sociais, mas nas humanidades de modo geral e também na literatura. Entre 1975 e 1988, realizou pesquisas de campo entre os Yawalapíti do Parque do Xingu (MT) e os Araweté do igarapé Ipixuna, no Médio Xingu (PA). Professor no Museu Nacional da UFRJ, mantém vínculos acadêmicos na França (CNRS) e no Reino Unido (King’sCollege e Universidade de Cambridge).É um críticocombativo, em entrevistas e nas redes sociais, do modelo de desenvolvimento econômico implantado no Brasil, sobretudo na Amazônia.