Organizador: Millor Fernandes | Fernando Paulo Ferreira
Editora: Documenta (pt)
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Eis o Angeli, um dos ícones de nosso desenho de humor. Da geração de Laerte, Glauco, Paulo e Chico Caruso. Todos deSão Paulo. Embora Chico já esteja tão carioquizado que vereadores paulistas vão lhe dar o título de Paulista Honorário.Desenhista de humor, como batismo, é definição analítica. As definições sintéticas, chargista, ou caricaturista, são redutivase depreciativas, mas o nome não importa. Com qualquer nome, o desenho do Angeli é a busca, bem-sucedida, de retratar oescroto que está diante de nós e nós não vemos. Diz aí, Amália, é porque são nosso reflexo? Que é isso, mulher?, fecha esseFreud de bolso e vem pra cama. E nada de foque-foque, ou fuc-fic. É vamos apreciar juntos essas figuras de os Figuraços, daRepública dos Bananas do Angeli.Olha bem as caras desses caras como ele viu. Claro que pertencema um mundo mais baixo, mais escroto, como eu disse, não existe outroadjetivo. Mais escroto do que o nosso, esclareço. E o nosso não é láessas coisas. Existe em qualquer lugar, no submundo ou no sub-sub--mundo, uma sociedade tão compacta como essa que Angeli retrata?Claro que não. A República do Bananão, do Ivan Lessa, existe. Existeem nosso mundo, é visível e até louvada, mas sobretudo esculhambadae se chama burguesia.A do Angeli, os Figuraços, existe no íntimo do «artista». Ele vê, e nosmostra, e só aí nós nos vemos (brr!).
Título: Angeli - 50 Anos De Humor
ISBN: 9789895680917
Idioma: Português (PT), Inglês
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 168
Ano copyright: 2023
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
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Áudio Original:
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Código:
Arnaldo Angeli Filho, conhecido apenas por Angeli, nasceu em 31 de agosto de 1956 na cidade de São Paulo e já aos 14 anos publicou seu primeiro desenho na extinta revista Senhor. Em 1973 foi convidado a desenhar para o jornal Folha de S. Paulo, onde, além de charges políticas criou para a seção de quadrinhos a tira diária Chiclete com Banana, que lançou personagens como Rê Bordosa, Bob Cuspe, Wood & Stock e os Skrotinhos. Em 1985, a Chiclete com Banana transformou-se numa revista de quadrinhos independente, com inquestionável influência no mercado editorial. Autor de vários livros, participante de alguns festivais de comics da Europa e colaborador do jornal Diário de Notícias de Lisboa, Angeli teve seus trabalhos publicados pelas revistas Linus, de Milão; El Víbora, de Barcelona; Humor, de Buenos Aires. Seus trabalhos já foram adaptados para o teatro e para a televisão. Grande parte dos seus personagens podem ser conferidos também no cinema, no longa de animação Wood & Stock: sexo, orégano e rock'n roll, dirigido por Otto Guerra.