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Autor: Manoel de Barros
Editora: Companhia das Letrinhas
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R$ 89,90
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Em uma grande brincadeira com a linguagem e a língua portuguesa, os leitores vão conhecer alguns dos poemas inventivos que Manoel de Barros fez para o público infantil, em uma edição com ilustrações inéditas.Neste livro, os leitores vão conhecer um menino curioso, conhecedor da língua das crianças e das aves. E também vão conhecer a Lógica da Razão, uma dona nem um pouco bem-humorada que acha que Língua de brincar e Língua de Faz-de-Conta não passam de bobagens de criança. Será que o garoto vai conseguir fazer a Lógica da Razão entender toda a importância da Língua de brincar — e da poesia?“Idioma infantil é só de olhar, de pegar, de ver, de cheirar e de comer. As palavras não saberiam informar. Não saberiam nem o nome das letras que carregam. As palavras não saberiam se têm sílabas; nem saberiam que têm vogais. E que as vogais nas sílabas servem para produzir encantamento. Dialeto infantil era brinquedo com palavras para não dizer nada — como um canto.” — Manoel de Barros em seu caderninho de rascunhos do livro Poeminha em língua de brincar.
Título: Poeminha Em Lingua De Brincar
ISBN: 9788574068534
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 17 x 30,2 x 0,4
Páginas: 40
Ano copyright: 2019
Coleção:
Ano de edição: 2019
Edição: 1ª
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Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em dezembro de 1916, e passou a infância no Mato Grosso do Sul, primeiro numa fazenda próxima a Corumbá, depois num internato em Campo Grande. Aos doze anos, foi estudar no Rio de Janeiro — cidade onde viveu por mais de trinta anos, antes de voltar ao Mato Grosso do Sul. Filho de fazendeiros, aos 13 anos começou a esboçar seus primeiros poemas. O livro de estreia, Poemas concebidos sem pecado, foi publicado em 1937. No início da década de 50, Manoel de Barros voltou para o Pantanal de sua infância e assumiu definitivamente a fazenda que fora de seus pais, onde conciliou as atividades de fazendeiro e poeta. Levantava-se às cinco da manhã e ia para o escritório trabalhar por quatro horas diárias, escrevendo e lendo para "desenvolver o imaginário". Perfeccionista, Manoel de Barros não hesitava em reescrever dezenas de vezes um poema, até que ficasse satisfeito com o resultado. Era no Pantanal, no meio de um dos ecossistemas mais ricos do planeta e caminhando pelas ruas das pequenas cidades, que encontrava a inspiração para sua obra, na fala do povo, no vocabulário do homem pantaneiro. O resultado é uma linguagem própria que ele chamava de “idioleto manoelês archaico”. Recebeu diversos prêmios, entre eles: o Prêmio Nacional de Poesias, em 1966, com Gramática expositiva do chão, o Prêmio Jabuti, em 1987, com O guardador de águas, o Prêmio Biblioteca Nacional em 1996, e o Prêmio Nestlé de Literatura em 1997, por Livro sobre o nada, e o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, em 1998, pelo conjunto da obra. Faleceu em novembro de 2014, aos 97 anos. Manoel de Barros foi tema do documentário Só dez por cento é mentira, do diretor Pedro Cezar, exibido em 2010.