Da arte de construir: tratado de arquitetura e urbanismo

R$ 178,50

Sinopse

DA ARTE DE CONSTRUIR—TRATADO DE ARQUITETURA E URBANISMO foi editado postumamente em 1485 e tem sido desde então considerado o mais influente tratado de arquitetura e urbanismo, além do primeiro a tentar sistematizar técnica e artisticamente a suma de todo o conhecimento arquitetônico reunido até então.Contra a visão vitruviana arcaica e helenística, Alberti elabora um tratado teórico cujo foco é a descoberta dos princípios universais da arquitetura, por um lado embasados no classicismo, por outro superando-os por meio dainvestigação e do experimentalismo.Alberti estrutura seu texto em dez livros, cada qual dividido em capítulos, que abordam o que ele considerava as três categorias fundamentais da arquitetura: a necessidade (necessitas); a comodidade (commoditas) e o prazer (voluptas).A obra de Alberti talvez seja a que melhor documenta a gênese de uma nova racionalidade e de uma nova maneira de nos relacionarmos com nós mesmos, com os outros, com o cosmos que nos cerca, com a natureza e com o transcendente. O De Re Aedificatoria não é apenas um tratado sobre arquitetura e urbanismo.Ele trata da “arte de edificar”, e nos leva a compreender a arte e a filosofia do Renascimento a partir de um impulso ético, mais do que estético, voltado para a edificação de um mundo, de uma cidade, de um ser humano e de uma vida melhor, mais justa e mais feliz.A presente tradução é um marco nos estudos brasileiros relativos ao Renascimento, ao Humanismo e à história da Arquitetura e do Urbanismo. Obra inédita em edição brasileira.

Participantes

Autor: Leon Battista Alberti

Organizador: Sergio Romanelli

Tradutor: Sergio Romanelli

Autor

LEON BATTISTA ALBERTI

LEON BATTISTA ALBERTI (1402-72), oriundo de uma poderosa e culta família toscana, é um representante pleno dos sábios-artistas do Renascimento italiano. Escreveu grandes tratados sobre arte e arquitetura – em particular De pictura e De re aedificatoria –, realizou importantes obras arquitetônicas, como a fachada da igreja Santa Maria Novella, em Florença, e manteve relações pessoais privilegiadas com artistas inovadores como Brunelleschi, Donatello e Piero della Francesca.