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Autor: Joao do Rio
Editora: Elo Editora
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O Dr. Antônio, pseudônimo de Arthur Antunes Maciel, foi um célebre ladrão da virada do século XIX para o século XX. Andava sempre bem-vestido e se hospedava em hotéis de luxo sem despertar atenção. Estudava com cuidado os hábitos dos outros hóspedes e roubava-os assim que deixavam seus quartos. Daí o apelido “rato de hotel”. Foi preso em 1911, quando passou a narrar suas aventuras a um jornalista. Essas memórias foram então publicadas em 39 capítulos no jornal carioca Gazeta de Notícias, sem que o jornalista fosse identificado. Mais tarde, em 1912, foram registradas em livro assinado pelo Dr. Antônio, numa edição que permaneceu esquecida por longos anos até ser descoberta por acaso, num sebo, e identificada como uma obra do jornalista e escritor João do Rio, um dos mais importantes cronistas do Rio de Janeiro da Belle Époque. Nesta nova edição, a Elo Editora disponibiliza o texto integral e um prefácio em que a bibliófila Anna Dantes conta a mirabolante história de sua redescoberta, além de fotos de época.
Título: Memorias De Um Rato De Hotel
ISBN: 9786580355853
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 204
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.