Memórias do cárcere

Autor: Graciliano Ramos
Editora: Penguin - Companhia

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Sinopse

“O mundo se tornava fascista. Num mundo assim, que futuro nos reservariam? Provavelmente não havia lugar para nós, éramos fantasmas, rolaríamos de cárcere em cárcere, findaríamos num campo de concentração. Nenhuma utilidade representávamos na ordem nova.” Pouco antes de publicar Vidas secas , Graciliano Ramos passou dez meses detido em penitenciárias e quartéis de Maceió, Recife e Rio de Janeiro. A prisão foi por “haver participado do movimento comunista”, conforme alega sua ficha da era Vargas. O período marcou enormemente a vida e a produção literária do escritor, que antes se dedicava à política e ao trabalho e às burocracias da repartição pública. Escrito uma década depois da experiência da prisão e publicado postumamente, este livro é dividido em quatro partes que remontam desde os dias anteriores à prisão até a relações e os conflitos durante o encarceramento. Com os minuciosos estabelecimento de texto e pesquisa de Ieda Lebensztayn, posfácio de Rodrigo Jorge Neves, além de imagens de alguns dos manuscritos originais selecionados para esta edição, Memórias do cárcere é o retrato de um período político conturbado do Brasil, ao mesmo tempo que um registro ímpar de um dos maiores nomes da literatura brasileira.

Dados

Título: Memórias Do Cárcere

ISBN: 9788582851906

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13 x 20 x 3,7

Páginas: 768

Ano copyright: 2025

Ano de edição: 2025

Edição:

Participantes

Autor: Graciliano Ramos

Autor

GRACILIANO RAMOS

Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.