Meu quintal e maior do que o mundo: antologia

Autor: Manoel de Barros
Editora: Alfaguara

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Sinopse

Manoel de Barros é um dos poetas mais originais de nosso tempo. Sua obra inaugura um estilo único, que transforma a natureza, os objetos e a própria condição humana em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. Esta antologia inédita reúne poemas de todas as fases do escritor, oferecendo um panorama abrangente de sua produção literária. Em mais de setenta anos de ofício, Manoel redesenhou os limites da linguagem e seus sentidos. Meu quintal é maior do que o mundo recolhe poemas publicados por Manoel de Barros ao longo de mais de setenta anos. Recortar a obra desse poeta não é tarefa fácil, já que ela assume muitas formas, e se move como as águas do Pantanal. O problema desta e de qualquer seleção ou recorte da obra de Manoel de Barros, é, então, este: não se pode cercar a água. Nem com arame farpado.Embora fosse um erudito, Manoel de Barros preferia ocultar-se atrás de diversas máscaras, inclusive a da ignorãça, como ele grafava, à antiga. Numa de suas entrevistas, ele assim se define: “O poeta não é obrigatoriamente um intelectual; mas é necessariamente um sensual.” É esse sensualismo poético que lhe dá a feição genuína, e lhe permite, como ele ainda define, “encostar o Verbo na natureza”. Talvez nenhum outro poeta tenha tido uma relação tão intensa com ela. Por isso mesmo, a obra de Manoel de Barros foi escrita para o futuro. Meu quintal é maior do que o mundo revela a força, a vitalidade e o alcance universal da obra deste poeta inimitável.

Dados

Título: Meu Quintal E Maior Do Que O Mundo: Antologia

ISBN: 9788579623646

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15 x 23,4

Páginas: 168

Ano copyright: 2015

Ano de edição: 2015

Edição:

Participantes

Autor: Manoel de Barros

Autor

MANOEL DE BARROS

Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em dezembro de 1916, e passou a infância no Mato Grosso do Sul, primeiro numa fazenda próxima a Corumbá, depois num internato em Campo Grande. Aos doze anos, foi estudar no Rio de Janeiro — cidade onde viveu por mais de trinta anos, antes de voltar ao Mato Grosso do Sul. Filho de fazendeiros, aos 13 anos começou a esboçar seus primeiros poemas. O livro de estreia, Poemas concebidos sem pecado, foi publicado em 1937. No início da década de 50, Manoel de Barros voltou para o Pantanal de sua infância e assumiu definitivamente a fazenda que fora de seus pais, onde conciliou as atividades de fazendeiro e poeta. Levantava-se às cinco da manhã e ia para o escritório trabalhar por quatro horas diárias, escrevendo e lendo para "desenvolver o imaginário". Perfeccionista, Manoel de Barros não hesitava em reescrever dezenas de vezes um poema, até que ficasse satisfeito com o resultado. Era no Pantanal, no meio de um dos ecossistemas mais ricos do planeta e caminhando pelas ruas das pequenas cidades, que encontrava a inspiração para sua obra, na fala do povo, no vocabulário do homem pantaneiro. O resultado é uma linguagem própria que ele chamava de “idioleto manoelês archaico”. Recebeu diversos prêmios, entre eles: o Prêmio Nacional de Poesias, em 1966, com Gramática expositiva do chão, o Prêmio Jabuti, em 1987, com O guardador de águas, o Prêmio Biblioteca Nacional em 1996, e o Prêmio Nestlé de Literatura em 1997, por Livro sobre o nada, e o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, em 1998, pelo conjunto da obra. Faleceu em novembro de 2014, aos 97 anos. Manoel de Barros foi tema do documentário Só dez por cento é mentira, do diretor Pedro Cezar, exibido em 2010.