Conversas: graciliano ramos

Autor: Graciliano Ramos
Editora: Record

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Sinopse

UMA REUNIÃO DE ENTREVISTAS QUE OFERECEM UM AMPLO PARECER DA VIDA PESSOAL, ARTíSTICA E POLíTICA DE GRACILIANO RAMOS Conversas reúne 45 textos de entrevistas, enquetes e depoimentos que Graciliano Ramos concedeu a diferentes veículos jornalísticos ao longo de sua trajetória intelectual, desde 1910 até 1952. A obra inclui ainda 19 causos (pequenas narrativas de caráter anedótico), cuja figura central é o autor de Vidas secas. Rigorosamente anotado e disposto em ordem cronológica, os textos permitem divisar outro Graciliano para além da imagem consolidada de um homem tão só calado e avesso a bate-papos. Conversas revela as facetas bem-humorada, simpática e falante do escritor, que não deixava de se posicionar de modo direto e contundente sobre as principais questões da época em que viveu. • Thiago Mio Salla é organizador de Garranchos: textos inéditos de Graciliano Ramos, lançado pela Record em 2012, e organizou com Ieda Lebensztayn Cangaços, também de Graciliano, lançado em 2014.

Dados

Título: Conversas: Graciliano Ramos

ISBN: 9788501404336

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15,5 x 22,5 x 2,6

Páginas: 420

Ano copyright: 2014

Ano de edição: 2014

Edição:

Participantes

Autor: Graciliano Ramos

Organizador: Ieda Lebensztayn | Thiago Mio Salla

Autor

GRACILIANO RAMOS

Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.