Almas mortas: poema

Autor: Nikolai Gogol
Editora: Perspectiva

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Sinopse

Almas Mortas e O Inspetor Geral, de Gógol, constituíram dois marcos extraordinários na história da literatura russa. Ali, até o início do século XIX, as obras formadoras e dominantes da língua haviam sido as do poema e da épica, sobretudo as de Lomonossov e as de Púschkin. Com Gógol, a prosa adquiriu o status de arte e a realidade do país revelou-se, com o espanto de muitos, para além de sua aparente leveza de burla, um retrato amargo, impiedoso e grotesco da sociedade.Por isso mesmo, a idéia central do romance, sugerida por Púschkin após a leitura de uma nota jornalística, permitiu a Gógol pintar brilhantemente uma enorme variedade de personagens, cuja força reside em seu poder de caracterização do universal pelo específico, o que levou Púschkin a dizer, apesar de toda comicidade ali destilada: “eu não ri, chorei; Deus, como é triste a nossa Rússia”. Assim, a denominação “almas mortas” constitui não apenas a metáfora de um golpe ou de uma prática ardilosa no regime czarista, mas ainda uma expressão de até onde pode ir o decaimento do espírito humano, a contradição em que ele pode entrar com todo o padrão ético e fundamento religioso da existência. Este duplo retrato é o que certamente torna perene a obra, o riso “gogoliano” que, até hoje, chega ao leitor, não só em sua textualidade autoral, como no rastro que deixou na literatura de Turguêniev, Dostoiévski, Bábel, na poesia e no teatro, o que representa, sem dúvida, o signo maior da visão e da força de linguagem deste escritor russo-ucraniano.(N. Cunha e J. Guinsburg)

Dados

Título: Almas Mortas: Poema

ISBN: 9788527308106

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 12,5 x 21

Páginas: 432

Coleção: Textos - Vol. 22

Ano de edição: 2008

Edição:

Participantes

Autor: Nikolai Gogol

Ilustrador: Sergio Kon

Tradutor: Tatiana Belinky

Autor

TATIANA BELINKY

Tatiana Belinky, uma das personalidades literárias mais conhecidas do Brasil, nasceu em 1919, na Rússia, e chegou ao nosso país com dez anos de idade. Além de traduzir clássicos como Tolstói e Tchekhov, criou e adaptou para a televisão inúmeras obras da literatura, dentre as quais se destaca a série O Sítio do Pica-Pau Amarelo. É autora de mais de cem livros, entre eles uma encantadora autobiografia, Transplante de menina (1989). Recebeu, entre outros, o Prêmio Monteiro Lobato de Tradução da FNLIJ e o prêmio especial Amigo do Livro, da CBL, pelo conjunto de sua obra. Publicou os livros Mandaliques (2001), Limeriques do bípede apaixonado (2004), O segredo é não ter medo (2008) e Limeriques das causas e efeitos (2008). Faleceu em São Paulo, em 2013, aos 94 anos de idade.