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Autor: Tatiana Salem Levy
Editora: Todavia
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Melhor não contar abre com uma cena iniciática: aos dez anos, a protagonista relaxa numa piscina, na companhia da mãe e do padrasto. Sem ter chegado ainda à puberdade, se desfaz da parte de cima do biquíni e desfruta da inocência sob o sol e o vento. O sossego é interrompido quando o padrasto, um aclamado cineasta, apresenta o esboço do desenho de observação que fizera há pouco — ali está a menina, retratada naquele momento, com um detalhe que foi impossível passar desapercebido: “Seus mamilos, apontando um para cada extremidade do papel, chamam a atenção. Há mais tinta neles, foram desenhados com força. Estão eretos, reparo”. Esse acontecimento marcaria o fim da infância daquela menina, filha de uma intelectual e jornalista pioneira, uma mulher de espírito e vitalidade incomuns. E, a despeito disso — como repara a narradora, já adulta —, até mesmo essa mãe poderosa e aparentemente imbatível teve que se haver com os flutuantes desejos masculinos e as desigualdades gritantes entre os gêneros. Na vida e na arte.Fazendo do título do livro um paradoxo brilhante, a narradora resolve então contar tudo (ou quase): da doença galopante que vai tirar a mãe do seu convívio ainda na juventude à reação de um companheiro a um aborto da protagonista já madura e morando no exterior. E faz ainda mais: reflete sobre a diferença entre mulheres e homens na hora de narrar uma história.
Título: Melhor Nao Contar
ISBN: 9786556926032
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,8 x 20,8 x 1,3
Páginas: 224
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Autor: Tatiana Salem Levy
Publicado em 2007, A chave de casa, de Tatiana Salem Levy (1979, Lisboa, Portugal), venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na categoria Estreante e foi finalista do Jabuti de 2008. Na trama autobiográfica, a protagonista, neta de judeus da Turquia e filha de comunistas brasileiros, reconstrói as origens de sua família através de uma narrativa que combina elementos ficcionais e memórias. Tatiana Levy também é autora de A experiência do fora: Blanchot, Foucault e Deleuze, e seus contos foram publicados nas coletâneas Paralelos (2004) e em 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (2005).