Joaquim nabuco: correspondente inter. 1882-1891

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Sinopse

Joaquim Nabuco – Correspondente Internacional (1882-1891) – Volume I e Volume II, é uma obra de vasta e rica produção, até hoje inédita, em livro. Uma vez que traz artigos escritos por Joaquim Nabuco para a imprensa quando atuou como correspondente internacional de jornais brasileiros. Esta publicação em dois volumes vem preencher a lacuna e realizar o desejo do próprio Joaquim Nabuco registrado em seu Diário, em 1894, mas nunca realizado. Na organização da obra, teve-se em mente retratar o período de quase 10 anos, que Joaquim Nabuco foi correspondente internacional. Na época escreveu principalmente para o Jornal do Commercio, de Júlio Villeneuve; para O Paiz, cujo redator-chefe era o republicano Quintino Bocaiuva; para o Jornal do Brazil, órgão monarquista de Rodolfo Dantas; e para o La Razón, de Montevidéu. Foram ao todo 300 correspondências, a grande maioria escritas a partir de Londres, mas também de Roma e Buenos Aires. Imagina-se que Joaquim Nabuco tenha sido o primeiro correspondente internacional de nossa imprensa. Nesse período, ofereceu aos leitores brasileiros uma visão lúcida da política, da economia e da cultura europeias. O foco de sua atenção era a política britânica, interna e externa, mas estava também atento às disputas entre as grandes potências, como Grã-Bretanha, França e Alemanha, passando por fenômenos emergentes, como a reforma eleitoral na Inglaterra e a crise financeira que atingiu a Argentina na última década do século XIX. Ao atender o desejo de Joaquim Nabuco, esta obra fornece ao leitor um curso intensivo de história da política internacional, sobretudo britânica, do final do século XIX, escrito com perspicácia, imaginação e elegância.

Participantes

Autor: Joaquim Nabuco

Organizador: Cicero Sandroni | Jose Murilo de Carvalho | Leslie Bethell

Autor

JOSE MURILO DE CARVALHO

José Murilo de Carvalho (Piedade do Rio Grande — Minas Gerais, 1939) é um dos maiores historiadores em atividade no Brasil. Professor emérito da UFRJ, formou-se em sociologia e política na UFMG. No final dos anos 1960, fez doutorado em ciência política na Universidade de Stanford, Califórnia, onde também se pós-doutorou em história. Entre seus principais livros estão Os bestializados (1987), A formação das almas (1990) e D. Pedro II (2007); além de A construção da ordem —Teatro de sombras (2013) e O pecado original da República (2017). Em 2019 lança Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte. É membro da Academia Brasileira de Letras e de Ciências, doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra e foi professor visitante e pesquisador em diversas universidades internacionais.