Jazz rural

Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Hedra

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Sinopse

“Jazz Rural” reúne dois textos de Mário de Andrade e gravações musicais de campo comandadas por ele na década de 1930 no interior de São Paulo — cinco gravações feitas entre 1937–1942, disponíveis através de um QR code na quarta capa. Mário foi o primeiro diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, e projetou um rico conjunto de ações para as instituições públicas culturais — entre elas a Discoteca Pública, com um selo para gravação de discos. E não apenas os discos, mas filmagens, fotografias e anotações feitas pela equipe do Departamento são o laboratório da famosa “missão de pesquisas folclóricas”, realizada depois em estados do norte e nordeste. Desses escritos e músicas paulistas deriva a reflexão contemporânea proposta pelo grupo Jazz Rural, com textos críticos e composições experimentais inspiradas na pesquisa musical modernista de Mário em São Paulo.

Dados

Título: Jazz Rural

ISBN: 9788577156139

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13 x 20,8 x 0,8

Páginas: 144

Ano copyright: 2020

Ano de edição: 2020

Edição:

Autor

MARIO DE ANDRADE

Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.