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Autor: Joseph Brodsky
Editora: Ayine
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"Desde que comecei a escrever poesia a sério — ou mais ou menos a sério —, tentei compor um poema a cada Natal, como uma espécie de mensagem de congratulação. Muitas vezes perdi a oportunidade, deixei escapar. Uma ou outra circunstância me impediu". Assim, em uma entrevista dos anos noventa, Joseph Brodsky relembra seus Poemas de Natal, dezoito no total. Trinta e três anos dividem os primeiros versos dos últimos, escritos em 1995. Nos anos sessenta e setenta, os poemas natalícios são variações fantásticas, rabiosamente amargas, melancólicas, divertidas, inspiradas na festividade, mas quase liberadas da recorrência concreta. Como 24 de Dezembro de 1971: "Somos todos, no Natal, meio Reis Magos./ Nas mercearias, lama e aglomeração. Por umas latas de doce com gosto de café/ dá-se o assédio a um balcão/ por um monte de gente toda empacotada: cada um é ao mesmo tempo rei e camelo”. Nos anos oitenta a guinada, que é ao mesmo tempo temático e estilístico: justamente o evento da Natividade, um milagre que se repete pontualmente e ilumina o nosso destino, se faz espelho de uma reflexão sobre o tempo, a solidão e o amor que tem a leveza irônica de uma sonata mozartiana: Não importa o que havia em volta, e não importa/ se a tempestade uivando se estendia no profundo,/ se o espaço campestre era apertado/ e se não havia para eles outro lugar no mundo./ Primeiro, eles estavam juntos. Segundo,/ e principal, eles eram três e, doravante,/ tudo o que se fazia, regalava ou cozia,/ no mínimo, por três se dividia.
Título: Poemas De Natal
ISBN: 9788592649586
Idioma: Russo, Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,2 x 18 x 0,9
Páginas: 168
Ano copyright: 2019
Coleção: Das Andere - Vol. 17
Ano de edição: 2019
Edição: 1ª
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Prêmio nobel de literatura 1987, Joseph Brodsky nasceu em 1940, em São Petersburgo. Em 1972 foi exilado da Russia, passando a viver em Nova York, onde morreu em 1996, sem nunca ter voltado ao seu país natal. Entre os seus livros publicados no Brasil estão Marca d’água (2006).