Cartas a nora

Autor: James Joyce
Editora: Iluminuras

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Sinopse

"Devo ter-lhe atormentado esta noite com o que disse mas certamente é bom que você conheça a minha opinião sobre a maioria das coisas. Minha consciência rejeita toda a ordem social atual e o cristianismo — lar, as virtudes reconhecidas, classes sociais e doutrinas religiosas. Como posso gostar da ideia de lar?"James JoyceTalvez a melhor discussão (real) sobre a relação entre a vida e a arte tenha acontecido (ficcionalmente) na Biblioteca Nacional de Dublin, no (real e ficcional) dia 16 de junho de 1904. Como assim? Ora, assim mes­mo. É Stephen Dedalus, que na verdade era um pseudônimo várias vezes empregado por James Joyce, quem conversa com vários outros escritores, todos reais e a quem chama às vezes por seus pseudônimos, sobre as relações entre a obra e a vida de Shakespeare. Joyce, claro, estava adorando dar um imenso nó na discussão.E como. Pois não só é na vida de Joyce que o leitor encontra enredos e às vezes até esclarecimentos para certos trechos dos romances, mas é na relação vida-obra e na complicada alquimia que faz com que ela transcenda o egoico e se universalize, que se localiza grande parte da magia da leitura da própria obra de Joyce. É claro, portanto, que toda a documentação que cerque a vida de Joyce há de ser de grande interesse para os leitores. E, entre esses documentos, as cartas trocadas entre ele e sua esposa Nora ocupam lugar absolutamente central.Muito além da relevância das ditas “cartas sujas”, em que eles trocavam “safadezas” quando estavam sem se ver, o que essa correspondência registra, expõe e elucida é simplesmente a relação mais definidora da história de vida de Joyce. O que o leitor brasileiro recebe, neste volume carinhosamente traduzido e solidamente organizado por Dirce Waltrick do Amarante e Sérgio Medeiros (nada atoamente marido e mulher) é uma via de acesso a um compartimento profundo e rico da vida sentimental de um grande reelaborador de sentimentos e vidas. É chegar mais perto da fonte.O Ulysses, de um certo ponto-de-vista, é a história de Joyce sem Nora. O dia 16 de junho marca o primeiro passeio do casal (real), mas Dedalus (ficcional) termina o dia só. Se Bloom pode ser visto como uma versão possível de Joyce sem a literatura, Dedalus, é o escritor sem a mulher que lhe deu segunda vida. Para o homem inteiro, adicione-se Nora. Para chegar mais perto dele(s), sirva-se.Caetano W. Galindo

Dados

Título: Cartas a nora

ISBN: 9788573213980

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21

Páginas: 152

Ano copyright: 2012

Ano de edição: 2013

Edição:

Autor

JAMES JOYCE

James Augustine Aloysius Joyce, mais conhecido apenas como James Joyce, nasceu em 2 de fevereiro de 1882 em Dublin, na Irlanda. Ainda jovem, emigrou para a Europa Continental e passou o restante de sua vida em exílio auto-imposto, tendo voltado algumas poucas vezes à sua terra natal. Estudou literatura e medicina antes de dedicar-se integralmente à carreira de escritor. Em 1922 publica aquela que seria sua obra-prima, Ulisses, tida como um dos maiores romances do século xx e uma das principais obras do modernismo de língua inglesa. Alcança tamanho reconhecimento mundial que ganha um dia em sua homenagem, o Bloomsday, em 16 de junho. A data é comemorada não apenas em Dublin, mas também em diversas outras cidades ao redor do mundo. Romancista, contista e poeta, Joyce é considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Outras obras suas de grande importância são o volume de contos Dublinenses (1914) e os romances Um Retrato do Artista Quando Jovem (1916) e Finnegans Wake (1939). Morreu em Zurique, em 1941.