Em busca do absoluto

Autor: Honore de Balzac
Editora: L&PM

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Sinopse

O preço da obsessão Este livro está incluído na Comédia humana na série de obras que têm o título geral de “Estudos filosóficos”, junto com Pele de Onagro, A obra-prima igno¬rada e outros. O leitor de Balzac poderá achar estranho o tema, pois aqui ele se afasta da mundanidade parisiense, meio fascinante e turbulento que retratou como ninguém, e volta-se para investi¬gar um aspecto da natureza humana que também lhe foi muito caro – a obsessão e a ambição. Num comentário sobre esta obra, Marcel Proust, fã de Balzac, escre¬veu: “Fala-se pouco neste grande livro. E o assunto é, sobretudo, os estragos que o egoísmo de uma paixão provoca em uma família harmônica e afetuosa, seja qual for o objetivo desta paixão”. O livro é ambientado basicamente num laboratório, onde Balthazar tenta achar a “fórmula mágica”, algo como a pedra filosofal que os alquimistas da Idade Média perseguiam. O “abso¬luto” que o flamengo Balthazar Claës procura, primeiro, obstinadamente, depois, fanaticamente e, por fim, lou¬camente, nada mais é do que “a chave da criação, como fazer metais, fazer diamantes, repetir a natureza”. O desa¬fio da temática, faz com que ressurja aqui uma das características que forja¬ram a genialidade e a fama de Balzac. O inventor do romance moderno tinha um método rigoroso de trabalho e pre¬parava-se profundamente para escrever uma história. Sabe-se que, para escrever este livro, ele teve mestres ilustres entre a comunidade científica parisiense. Químicos e cientistas de renome lhe deram subsídios técnicos que conferem grande verossimilhança à obra. Fanatizado pela ideia da “busca do absoluto” Balthazar perde todas as suas referências sociais e afetivas. Um livro fascinante no qual, afora a incrível capacidade de criar tensão na história, fica demonstrada a habilidade e a genialidade de Balzac ao construir um personagem dominado por uma terrível obsessão. –Que há contigo, amor da minha vida? – disse ele, sentando-se junto dela, tomando-lhe a mão e beijando-a. – Não tenho mais nada – ela respondeu –, não sofro mais! Somente queria ter o poder de Deus para colocar a teus pés todo o ouro da terra. [...] Oh! Meu Balthazar, por que não dissipas as angústias de todos nós, assim como expulsas com tua voz o pesar do meu coração? Vejo enfim que continuas o mesmo. – De que angústias estás falando, minha querida? – Mas estamos arruinados, meu amor! – Arruinados? – ele repetiu. Pôs-se a sorrir, acariciou a mão da mulher mantendo-a entre as suas e disse com uma voz suave que havia muito não se fazia ouvir: – Amanhã, meu anjo, nossa fortuna será talvez sem limites. Ontem, pesquisando segredos bem mais importantes, acreditei ter descoberto o meio de cristalizar o carbono, a substância do diamante. Ó minha querida mulher!... Dentro de alguns dias me perdoarás minhas distrações.

Dados

Título: Em busca do absoluto

ISBN: 9786556661032

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21 x 1,5

Páginas: 224

Coleção: Balzac

Ano de edição: 2021

Edição:

Participantes

Autor: Honore de Balzac

Tradutor: Paulo Neves

Autor

HONORE DE BALZAC

Honoré de Balzac nasceu na província, em Tours, em 20 de maio de 1799. Forma-se bacharel em direito em 1819, mas acalenta o sonho de ser escritor e a esse projeto se dedica. A partir de 1822 seus primeiros romances são publicados sob diversos pseudônimos. Em 1829 publica, usando pela primeira vez seu próprio nome, Le dernier Chouan ou la Bretagne em 1800, que, sob o título definitivo de Les Chouans [Os Chouans], será o primeiro romance da Comédia Humana. Nesse mesmo ano, redige, entre outros, A paz conjugal, mais antiga das Cenas da Vida Privada, e trabalha no manuscrito que se tornará A Mulher de Trinta Anos. Em 1835 lança O pai Goriot. Em 1842 é publicado o primeiro volume da Comédia Humana. Em 1849, muda-se para a Ucrânia. No ano seguinte, casa-se com Evelyne Hanska, viúva do conde Hanski, sua amante desde meados da década de 30; e, de volta a Paris, morre nesse mesmo ano, no dia 18 de agosto.