Melhores poemas: casimiro de abreu

Autor: Casimiro de Abreu
Editora: Global

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Sinopse

As Primaveras, por coincidência lançadas no início da primavera de 1859, tiveram um retumbante êxito de crítica. Nenhum outro livro de poemas, até então, havia recebido tantos elogios na imprensa brasileira. Surgindo num momento em que se esgotava o lirismo noturno, pesado e sufocante da geração de 1840, cujo auge se encontra na poesia de Álvares de Azevedo, o livro de Casimiro de Abreu trazia um arrepio novo à sensibilidade do leitor brasileiro. Era como uma janela aberta numa sala fechada havia muitos anos. O frescor e a espontaneidade dessa poesia, o lirismo simples, os namoricos ingênuos e levemente maliciosos, a melancolia, a certeza da morte prematura (Se eu tenho de morrer na flor dos anos,/ Meu Deus! não seja já), a saudade da pátria (Eu nasci além dos mares-/ os meus lares, meus amores ficam lá!), o sentimentalismo, tão do agrado da alma brasileira conquistaram os leitores. Poemas como Meus Oito Anos, A Valsa, Moreninha, eram recitados em todos os saraus. Na época, o público brasileiro interessado em literatura apenas começava a se formar, constituído sobretudo por mulheres e estudantes, em geral embriagados de poesia. As tiragens dos livros eram medíocres, duzentos, trezentos exemplares. Assim, a edição de As Primaveras, de mil exemplares, esgotada em pouco tempo, tornou-se no que hoje se chama um best-seller. Logo, conquistou também Portugal, onde foram lançadas duas edições sucessivas, na década de 1860. Ao longo do tempo saíram dezenas de edições, que fizeram de As Primaveras o livro de versos mais lido de autor brasileiro, numa prova de como o poeta soube sintonizar com a sensibilidade e os sonhos do povo. Um presente extra nesta seleção de Melhores Poemas Casimiro de Abreu são os deliciosos textos (prefácio e vida do poeta) escritos por Rubem Braga. Afinal, foi preciso mais de um século para juntar essa dupla.

Dados

Título: Melhores Poemas: Casimiro De Abreu

ISBN: 9788526003392

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21 x 0,6

Páginas: 112

Ano copyright: 1985

Coleção: Melhores Poemas

Ano de edição: 2000

Edição:

Participantes

Autor: Casimiro de Abreu

Organizador: Rubem Braga

Autor

RUBEM BRAGA

Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, ES, em 1913. Ainda estudante, iniciou-se no jornalismo fazendo uma crônica diária no jornal Diário da Tarde. Como repórter, trabalhou na cobertura da Revolução Constitucionalista de 1932 para os Diários Associados. Mesmo depois de formado em Direito, continuou com o jornalismo, escrevendo crônicas para O Jornal. Mudou-se para Recife, PE, e passou a escrever para o Diário de Pernambuco. Fundou, no Rio, o jornal Folha do Povo, tomando partido da ANL (Aliança Nacional Libertadora). Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho. Em 1938, fundou, junto com Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista Diretrizes. Foi correspondente de guerra na Europa durante a Segunda Guerra Mundial pelo Diário Carioca, tendo tomado parte da campanha da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Itália, em 1945. No período de 1961 a 1963, foi embaixador do Brasil no Marrocos. Em 1960, publicou Ai de Ti Copacabana, seguindo-se A Traição das Elegantes (1967), Recado de Primavera (1984) e As Boas Coisas da Vida (1988), entre outros livros. Escreveu crônicas para os jornais Folha da Tarde, Folha da Manhã e Folha de São Paulo entre 1946 e 1961, e colaborou, nos anos 1980, com o caderno cultural Folhetim, da Folha de São Paulo. Morreu no Rio de Janeiro, em 1990, deixando mais de 15 mil crônicas escritas em mais de 62 anos de jornalismo. Suas crônicas estão publicadas em diversos livros de coletâneas, entre eles, Crônicas do Espírito Santo, Coisas Simples do Cotidiano, Crônicas da Guerra na Itália e O Lavrador de Ipanema: Crônicas de Amor à Natureza.