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Autor: Gil Vicente
Editora: L&PM Pocket
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Poucos são os fatos sabidos e não-controversos sobre a vida de Gil Vicente (1465?-1536?). No entanto, é consenso que ele é o fundador da dramaturgia em língua portuguesa. Estima-se que tenha escrito 46 peças. Sua obra mais conhecida é Auto da barca do Inferno, encenada pela primeira vez em 1517. Trata-se de uma alegoria dramática: duas são as barcas em que os personagens podem subir; a do Inferno, munida do Diabo, e a da Glória, encabeçada pelo Anjo. Em cena, é realizado o auto do julgamento das almas, e a maior parte delas segue na primeira barca. Entre os "réus", um agiota, um sapateiro rico, um tolo, uma alcoviteira, um usurário, quatro cavaleiros e um frade corrupto, além de outros representantes da humanidade.Muito mais do que uma sátira da sociedade lisboeta em princípios do século XVI, mais do que uma farsa ou um auto de moralidade (embora também o seja), Auto da barca do Inferno é um bem-humorado arrazoado dos vícios que corroem o mundo e uma crítica – infelizmente ainda válida – à organização da sociedade dos homens.
Título: Auto Da Barca Do Inferno
ISBN: 9788525414458
Idioma: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 10,7 x 17,8 x 0,4
Páginas: 72
Ano copyright: 2005
Coleção:
Ano de edição: 2005
Edição: 1ª
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Autor: Gil Vicente
Gil Vicente (c. 1465–c. 1536?) nasceu em Portugal e é considerado o maior representante da literatura renascentista desse país antes de Camões, tendo incorporado elementos populares na sua escrita, o que influenciou a cultura portuguesa. Poeta e dramaturgo português, inspirou diversas produções em Portugal e em outros países da Europa. No teatro desempenhou as funções de músico, ator e encenador. Suas obras marcam a passagem da Idade Média para o Renascimento. Em suas farsas e autos pastoris, ele recriou os diferentes aspectos da vida de Portugal do século XVI, tanto de Lisboa quanto do campo, com sua linguagem, folclore e costumes peculiares. Entre suas obras, destacam-se a trilogia: Auto da barca do inferno, Auto da barca do purgatório e Auto da barca do paraíso, além da mais conhecida A farsa de Inês Pereira. Gil Vicente morreu em lugar desconhecido, provavelmente em 1536, pois foi a partir dessa data que se deixou de encontrar qualquer referência ao seu nome nos documentos da época, além de ter deixado de escrever a partir desse ano.