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Autor: Guy de Maupassant
Editora: Grua Livros
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Um homem burguês que mora perto de Rouen, com vista para o rio Sena, narra na forma de um diário estranhos acontecimentos que lhe chamam a atenção. A garrafa d’água que se esvazia durante a noite, o sumiço do leite que não se lembra de ter bebido, a bizarra sensação de sentir uma presença que ele não enxerga. Angustiado, equilibrando-se entre o sobrenatural e a paranoia, entre a sanidade e a loucura que imagina que possa tê-lo acometido, o narrador passa definitivamente a crer na presença de um ser desconhecido quando vê, à luz do dia, um galho sendo quebrado e uma flor sendo arrancada, como que por dedos invisíveis. Esta edição apresenta pela primeira vez juntas em português as três versões da história. O Horlá de 1886 e o conto Carta de um louco de 1885 evidenciam o longo caminho de criação que o escritor percorreu até chegar à versão final, publicada em 1887, e que abre este volume. A presença de elementos fantásticos na obra de Maupassant é frequentemente relacionada à sífilis, contraída na juventude. O estado avançado da doença levou-o a alucinações constantes, sintoma que é concomitante à sua produção de narrativas fantásticas. Parece claro, porém, que conseguia períodos de plenitude em sua capacidade intelectual e criativa, como neste inovador precursor da ficção psicológica narrada em primeira pessoa.
Título: O horla
ISBN: 9788561578619
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12,8 x 17,7
Páginas: 88
Ano copyright: 2017
Coleção: A Arte Da Novela
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Guy de Maupassant (1850-1893), um dos maiores contistas de todos os tempos, teve uma infância e uma juventude aparentemente felizes no campo francês, em companhia da mãe, uma mulher culta, depressiva, que fora abandonada por um marido infiel. Na década de 1870, ele dirigiu-se a Paris, onde se notabilizou como contista e travou relações com os grandes escritores realistas e naturalistas da época: Zola, Flaubert e o russo Turgueniev. Entre 1875 e 1885, produziu a maior parte de seus romances e contos. Escreveu pelo menos 300 histórias curtas, das quais algumas se tornaram universalmente conhecidas, como Bola de sebo, O colar, Uma aventura parisiense, Mademoiselle Fifi, Miss Harriett, entre outras. De forma muito rápida, conquistou o coração do público francês e o de outros países. Talvez tenha sido, nos últimos anos do século XIX, o escritor mais lido no mundo. A riqueza e a fama bateram à sua porta, e ele teve uma profusão de casos amorosos. No entanto, a partir de 1884 a sífilis manifestou-se em seu organismo, ocasionando-lhe uma doença nervosa feita de angústias inexplicáveis, de estremecimentos e de alucinações. Algumas dessas sensações estranhas e opressivas foram registradas em contos tão célebres quanto assustadores, como O Horla e É ele. Em 1882, após terríveis sofrimentos, tentou o suicídio. Hospitalizado, veio a morrer no ano seguinte, em estado de semidemência, com apenas 43 anos de idade.