Abobrificaçao do divo claudio

Autor: Seneca
Editora: Iluminuras

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Sinopse

A Abobrificação do divo Cláudio é uma sátira que desconstrói a apoteose do imperador romano Cláudio, morto em 54 d.C. Nela, Cláudio, que ficou conhecido em sua época por ser um governante tirano, boçal e incapaz de sustentar seu cargo, percorre um caminho fictício até o céu, de onde, tendo sua entrada rejeitada pelos deuses, é enviado ao inferno para receber seu juízo final. O texto de Sêneca participa do gênero sátira menipeia, em que se mesclam prosa e verso, coloquialismos e formas cultas, além de possuir constantes intertextualidades com outros textos da antiguidade clássica. A obra é uma reação tanto ao exílio sofrido pelo autor nas mãos do princeps satirizado quanto aos desmandos e crueldades por ele perpetradas, e ainda uma forma de enaltecer Nero, seu sucessor, de quem Sêneca foi preceptor. Apesar da distância temporal e cultural, saltarão aos olhos do leitor diversos paralelos com a atual realidade brasileira.Pouco após a morte de Cláudio, imperador que, assim como outros, deixou marcas indeléveis de tirania na Roma antiga, o filósofo e dramaturgo Lúcio Aneu Sêneca compôs uma peça satírica que se tornou referência para os amantes do riso sarcástico. Nela Sêneca narra as peripécias por que passou o recém-defunto até chegar ao seu posto definitivo: os ínferos. Após o primeiro imperador romano, César Augusto, ter instituído a ideia da deificação, seus sucessores buscaram a mesma sorte. Contudo, segundo a sátira senequiana, no caso de Cláudio essa transformação em divindade foi malograda e, em vez da deificação, o autor sugere que tenha ocorrido uma “abobrificação”, ou seja, a conversão do imperador em abóbora, não em deus.Desde o título se nota o caráter jocoso e ridicularizante que retrata a figura do imperador tirano, o qual, sob certos aspectos, recorda tanto o atual presidente brasileiro quanto outros tiranos de nossos tempos. Não coincidentemente, o interesse pela obra cresceu nos últimos anos em todo o mundo, a julgar pelas centenas de publicações recentes ligadas a ela, bem como pelas novas traduções que vêm surgindo, tendência da qual a presente edição faz parte.

Dados

Título: Abobrificaçao Do Divo Claudio

ISBN: 9786555191561

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,5 x 20,5 x 1

Páginas: 118

Ano de edição: 2022

Edição:

Autor

SENECA

Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como "Sêneca o Jovem", era filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar. Quando regressou a Roma, iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política, e logo chegou ao Senado. Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação. Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54, escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político. Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina em 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65, foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano. Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento, e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral: Sobre a brevidade da vida, Da felicidade e Da clemência.