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Na Buenos aires de 1975, Gullar viveu meses devotado e consumido pelo desejo de registrar no papel lembranças, imagens e fragmentos de um passado, como se fizesse uma 'viagem' onírica, mas profundamente realista, marcada pela dor e prazer. O leitor vai saciar-se com os versos 'sujos', mas absolutamente purificados de qualquer sentimento de censura. Versos e reversos de um autor esfomeado pela busca da expressão. Ferreira Gullar 'mergulhou' em sua viagem de liberdade interior em pleno exílio e só dessa forma - deliberada e voraz - conseguiu criar um manifesto que transcende o tempo, os limites, e que emociona a cada leitura.
Título: Poema Sujo
ISBN: 9788503005401
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 74
Ano copyright: 1975
Coleção:
Ano de edição: 2004
Edição: 10ª
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Autor: Ferreira Gullar
Poeta, crítico de arte, tradutor, cronista, dramaturgo e ensaísta, Ferreira Gullar nasceu em 1930, em São Luis do Maranhão. Em 1951 mudou-se para o Rio, onde ficou conhecido pelo movimento neoconcreto, que criou ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Engajado, nos anos 60 foi presidente do CPC da UNE, filiou-se ao Partido Comunista e ajudou a fundar o grupo Opinião. Preso após o decreto do AI-5, em 1968, é exilado, período em que escreve sua obra mais famosa, Poema Sujo. Retorna ao Brasil em 1977 e, depois de uma nova passagem na prisão, volta a publicar regularmente — foram mais de 40 títulos, muitos deles premiados. Em 2010, quando completou 80 anos, Gullar, que já havia sido indicado ao Nobel, recebeu o Camões, o mais importante prêmio da língua portuguesa, e lançou o livro de poemas Em Parte Alguma. Faleceu aos 86 anos, em 04 de dezembro de 2016.