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Autor: Max Aub
Editora: Antigona
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Os homens fazem o que não querem. Para alcançarem este objectivo, tão absurdo em nosso entendimento, inventaram quem mande neles.Uma das obras mais singulares de Max Aub, Manuscrito Corvo (1955) é o caderno de notas de um certo corvo Jacobo, em que o nosso alado narrador relata, com ironia e em prol da comunidade corvina mundial, as suas impressões sobre a estranha espécie humana. E é num dos «centros culturais de maior nomeada» – o campo de concentração de Vernet, onde Max Aub esteve encarcerado nos anos 40 – que Jacobo perscruta o quotidiano, perplexo com a irracionalidade e os absurdos das criaturas sem penas. Neste tratado sobre a condição do Homem, sobre as suas contradições e supostas certezas, resta ao sagaz pássaro concluir que, depois de tudo observar, o melhor é voar dali para fora.Mestre do humor negro e do ilusionismo literário, Max Aub Mohrenwitz (1903-1972) nasceu em Paris, filho de pai alemão e de mãe francesa. «Espanhol por decisão e exilado por destino», nas palavras de Juan María Calles, mudou-se para Valência em 1914, com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, tendo adoptado o espanhol como língua de criação. Em 1942, procura exílio no México, onde viria a morrer. Novelista e dramaturgo, cultivou também a poesia, o conto e o ensaio. É autor de mais de 40 títulos, entre os quais Crimes Exemplares (1957), publicado pela Antígona em 1982. Em toda a sua obra soube unir prosa de vanguarda e comprometimento social, e, com uma assombrosa versatilidade, destruiu fronteiras entre géneros.
Título: Manuscrito Corvo
ISBN: 9789726082996
Idioma: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 176
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Max Aub (Paris, 1903 – México D. F., 1972): “Max Aub, escritor espanhol nascido em Paris, de avós alemães. Seus netos são ingleses e mexicanos”. Essas poucas palavras do próprio Aub condensam o percurso que seus passos traçaram para contornar, de exílio em exílio, as desgraças da época que lhe coube viver. Depois da Primeira Guerra Mundial, mudou-se com a família para Valência, onde residiu até o início da Guerra Civil Espanhola, fato que forçou seu regresso à França. Ali foi denunciado como comunista, preso e deportado para a Argélia, onde passou meses detido no campo de concentração da Djelfa, até que em 1942 conseguiu embarcar para o México. Embora não seja sua língua materna, sempre se reconheceu no profundo rastro que o espanhol imprimiu nele (“Você é de onde faz o secundário”, dizia de si mesmo), e foi essa língua, com fortes traços mexicanos — não por nada o México o abrigou por mais de trinta anos —, que trabalhou em sua escritura. Que o trabalhou.