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Autor: Paulo Freire
Editora: Paz e Terra
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Paulo Freire em defesa da comunicação na educação.Partir da infância foi publicado originalmente em 1981 e é o primeiro livro da parceria entre Paulo Freire e Sérgio Guimarães. É organizado em duas partes. Na primeira, diálogo começa na própria infância de Freire e permeia todo o sistema educacional brasileiro. Os dois professores discutem o ambiente da sala de aula, a formação profissional do educador e a participação necessária do educando no processo de conhecimento. A segunda parte reúne longas conversas de Sérgio Guimarães e professoras, em São Paulo.Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática.“Mas estou convencido, na minha prática, de que a espontaneidade, a imaginação livre, a expressividade de si e do mundo na criança; a inventividade, a capacidade de recriar o já criado, para poder assim criar o ainda não criado, não podem, de um lado, ser negadas em nome da instalação de uma cega disciplina intelectual, nem, de outro, estar fora da própria constituição dessa disciplina, entendes, Sérgio?”
Título: Partir Da Infancia: Dialogos Sobre Educação
ISBN: 9788577534258
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20,6 x 1,5
Páginas: 240
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 2ª
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Autor: Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de Setembro de 1921, na cidade de Recife, Pernambuco. Sua família era de classe média, mas todos vivenciaram a pobreza durante os amargos tempos da crise de 1929. Era empenhado em ensinar os mais pobres, e seu método de ensino se tornou referência e inspiração para até as atuais gerações, tanto na América Latina, como na África. Um exemplo disso foi que, em 1963, ajudou 300 adultos a lerem e escreverem em apenas 45 dias, mediante um inovador método de alfabetização. Seu projeto educacional estava ligado ao nacionalismo desenvolvimentista do Governo de João Goulart. Isso fez com que, Durante a Ditadura militar no Brasil, sofresse perseguição, fosse acusado de subversão e passou 72 dias na prisão. Foi condenado ao exílio, partindo para o Chile, trabalhando durante cinco anos no instituto Chileno para a Reforma Agrária. Foi nesse período que escreveu sua principal obra Pedagogia do Oprimido (1968). Já em 1969, Paulo Freire lecionava na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e na década seguinte se tornou consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI) na cidade de Genebra, Suíça. Prestou auxílio educacional a muitos países pobres africanos, que estavam no início de sua independência. Após passar 16 anos exilado do Brasil, voltou ao País em 1980, e escreveu dois dos livros fundamentais de sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995). Foi professor da Unicamp e da PUC-SP, e secretário de Educação da cidade de São Paulo em 1989. Paulo Freire faleceu em 2 de maio de 1997, por infarto, na cidade de São Paulo. O educador recebeu diversos prêmios, nacionais como internacionais, dentre os quais Educação para a Paz, das Nações Unidas, em 1986; e Educador dos Continentes, da Organização dos Estados Americanos, em 1992.