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Autor: Paulo Duarte
Editora: Todavia
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A obra de carteador de Mário de Andrade ainda não totalmente publicada já é reconhecida como um monumento literário, digno de figurar com orgulho em qualquer língua. Esse personagem múltiplo, que se autodefinia sem modéstia como ''trezentos'', ''trezentos-e-cinquenta'', foi também protagonista de uma experiência inédita, a de diretor do Departamento de Cultura e Recreação da prefeitura de São Paulo entre 1935 e 1938.As cartas que enviou a Paulo Duarte, seu companheiro dessa aventura política, são candentes, confessionais e muito esclarecedoras das condições em que se implantou uma improvável intervenção do poder político na máquina pública para promover o acesso à cultura de indivíduos desprovidos de lazer numa cidade que cultua o trabalho.Paulo Duarte concebeu o Departamento de Cultura e teve o mérito adicional de convocar Mário de Andrade, Sérgio Milliet e Rubens Borba de Moraes para conduzi-lo. A si reservou o papel de tutor do projeto, instalado na chefia de gabinete do esclarecido prefeito Fábio Prado. Foram três anos palpitantes de muita dedicação, descoberta e realização. No entanto, a experiência não vingou. Foi esterilizada pela ditadura do Estado Novo. Mário nas cartas irá se lamentar de não ter sido capaz de institucionalizar o Departamento de Cultura. Teria isso sido possível num país que nunca concluiu a inserção da população numa sociedade de direitos básicos?Mário de Andrade viveu o drama do Departamento de Cultura como uma derrota pessoal. E chegou a declarar: ''O Departamento é o meu túmulo''. Este livro é de Mário de Andrade, mas também de Paulo Duarte, unidos na paixão comum pela potência da cultura como fator de emancipação social.
Título: Mario De Andrade Por Ele Mesmo
ISBN: 9786556922430
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20,8 x 3,2
Páginas: 576
Ano copyright: 2022
Coleção:
Ano de edição: 2022
Edição: 1ª
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Autor: Paulo Duarte
Antonio Candido nasceu em 1918, no Rio de Janeiro. Considerado o maior intelectual brasileiro, estabeleceu novos paradigmas para a crítica literária com sua atuação na revista Clima, nos anos 1940, e com o clássico Formação da literatura brasileira (1959). Sua extensa obra inclui livros como Tese e antítese, Literatura e sociedade e O discurso e a cidade, entre muitos outros. Foi professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou teoria literária e literatura comparada, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fundou o Instituto de Estudos da Linguagem. Como literato recebeu os prêmios Jabuti (1960, 1965, 1966 e 1993), Machado de Assis (1993), Camões (1998), Juca Pato (2007), entre outros. Antonio Candido faleceu em maio de 2017, aos 98 anos.