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Autor: Ana Martins Marques | Eduardo Jorge
Editora: Relicário
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Durante um mês, a poeta Ana Martins Marques alugou o apartamento do amigo e também poeta Eduardo Jorge, que viajara para a França. O imóvel fica na região centro-sul de Belo Horizonte, no edifício JK, projetado por Oscar Niemeyer em 1952. Enquanto viveu ali, a inquilina trocou e-mails com o locador. As mensagens, de início, abordavam questões meramente práticas. Mas, depois, se converteram em uma troca de poemas sobre o permanecer e o partir, o morar e o exilar-se, o familiar e o estranho. Um dos méritos do livro está no fato de que ambos os poetas, apesar de escreverem a partir das provocações e evocações poéticas apresentadas pelo outro, não estabeleceram uma relação simbiótica, de perda da identidade em direção a uma linguagem comum e a uma síntese estilística. Ao contrário, a singularidade de cada um foi plenamente mantida, percepção confirmada pelo poeta Ricardo Aleixo, autor do texto de orelha da obra: “Ana e Eduardo conseguiram a proeza de compor uma obra que não apaga nem relativiza as diferenças estilísticas entre ela (sua rara aptidão para o manejo da camada fônica da palavra, com especial destaque para a composição de frases de diferentes extensões) e ele (a imageria algo desorbitada e o gosto pelas ousadas torções sintáticas)”.Entre janelas, corredores, cigarros, xícaras de chá e regras de condomínio, os poetas levantam sua morada (e também sua partida) com seu material de construção mais íntimo (e por que não, mais estranho): suas palavras.
Título: Como Se Fosse A Casa: Uma Correspondencia
ISBN: 9788566786576
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12 x 18,5
Páginas: 48
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Autor: Ana Martins Marques | Eduardo Jorge
Ana Martins Marques nasceu em Belo Horizonte em 1977. Seu primeiro livro A vida submarina (2009) reúne poemas publicados entre 2007 e 2008, ganhadores do prêmio Cidade de Belo Horizonte. Seu segundo livro Da arte das armadilhas (2011), que integra a coleção de poesia contemporânea da Cia. das Letras, recebeu o prêmio Biblioteca Nacional de Literatura 2012. Doutora em Literatura Comparada pela UFMG, Ana trabalha como redatora e revisora de textos na Assembleia Legislativa mineira. A oscilação hábil entre dicção irônica e olhar contemplativo, centrada na figuração de pequenos episódios do cotidiano, demarca o lugar singular de sua obra na atual poesia brasileira.