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Autor: Walter Benjamin
Editora: Nau
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Até então inéditas em língua portuguesa, as chamadas “peças radiofônicas”, são compostas por conferências, resenhas de livros e histórias apresentadas por Walter Benjamin em programas de rádio de Berlim e Frankfurt e que tinham as crianças como público-alvo.Entre os anos de 1927 e 1932, Walter Benjamin apresentou programas de variados gêneros em emissoras de rádio de Berlim e Frankfurt, que consistiam em palestras radiofônicas sobre livros e questões culturais. Ao todo, somam-se cerca de 86 programas com periodicidade variada, 60 dos quais ele mesmo se encarregou da leitura de apresentação. Propor uma programação que tivesse por interlocutores as crianças, no contexto do surgimento de uma nova tecnologia – o rádio, presente apenas há três anos no contexto alemão – dá-nos a dimensão do lugar ativo que Benjamin reserva às crianças na cultura, e da importância que a temática da infância ocupa em sua obra.Este livro reúne 29 textos que serviram de base para os programas radiofônicos, apresentando, de forma “miniaturizada” os grandes temas que atravessam a obra do autor: arte, técnica, política, cultura, história, memória e experiência. Trata-se de um esforço do filósofo em colocar em debate com as crianças temas que ele julga serem fundamentais à vida social. Nesse esforço, Benjamin reafirma sua tese de que, se por um lado, as crianças reivindicam reconhecimento de suas especificidades, por outro, elas não constituem uma comunidade apartada da dinâmica social e de suas contradições. As crianças criam para si um mundo próprio, inserido num mundo maior, e o desafio para a construção de uma história em que as diferentes gerações possam se reconhecer em suas narrativas está justamente na busca de sentidos compartilhados à experiência da vida.
Título: A hora das crianças: narrativas radiofonicas de walter benjamin
ISBN: 9788581280349
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 292
Ano copyright:
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Ano de edição: 2015
Edição: 1ª
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Walter Bendix Schönflies Benjamin, filósofo e crítico literário, nasceu em Berlim em 1892 e se suicidou em 1940, na fronteira da França com a Espanha, durante uma tentativa de fuga dos nazistas. A rejeição de sua tese de habilitação, “A origem do drama barroco alemão”, o impediu de exercer a docência universitária na Alemanha. A partir de 1924 descobriu o marxismo, através da obra de Lukács, e se tornou simpatizante do movimento comunista. Foi associado à Escola de Frankfurt, o Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, criado em 1923, e seus principais escritos versam sobre o materialismo histórico, a estética e a arte, o idealismo alemão e, de maneira geral, o marxismo ocidental. Em seus ensaios, combina referências literárias e artísticas com filosofia e sociologia. Em 1933, com a tomada do poder dos nazistas, exilou-se na França. Foi amigo e correspondente de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Gershom Scholem, Bertolt Brecht e Hannah Arendt. Seu último escrito, as Teses sobre o conceito de história, de 1940, associa o materialismo histórico ao messianismo revolucionário. Sua obra, de caráter fragmentário e ensaístico, foi parcialmente publicada em coletâneas no Brasil, incluindo Passagens (2006) e três volumes de Obras escolhidas: Magia e técnica, arte e política (1985), Rua de mão única (1987) e Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (1989).