Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Estrangeira
Autor: Scholastique Mukasonga
Editora: Gallimard
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 110 dias úteis.
Não consta quantidade deste produto em nossos estoques.
Poderá ser importado mediante checagem prévia de disponibilidade.
R$ 147,90
em até 3x sem juros
Quiconque visite le Rwanda est saisi par la beauté de son paysage, mais il est aussi effaré par la violence de son histoire postcoloniale. Tout se passe comme si le bien et le mal irrémédiablement inséparables avaient scellé sous ses mille et une collines un pacte d'amitié. Il y a d'un côté les collines ; il y a, de l'autre, le million de crânes qui les jonchent. Mais ce qui prédomine, dans ce récit, c'est le remords des survivants, qui se traduit par les multiples cauchemars de l'auteur. D'où ce désir manifeste de donner aux disparus une digne sépulture de mots à la fois pour apaiser les vivants et sanctifier les morts. Avec Inyenzi, Scholastique Mukasonga a écrit un récit autobiographique précieux, un document qui nous éclaire de l'intérieur sur le Rwanda postcolonial, un livre que je rangerais à côté du Suicide d'une république de Peter Gay : l'un et l'autre nous montrent à partir d'une succession de faits pourquoi le génocide était hélas, trois fois hélas, inévitable. Boniface Mongo-Mboussa.
Título: Inyenzy ou les cafards
ISBN: 9782070777259
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 20,4
Páginas: 172
Ano copyright: 2006
Coleção: Continents Noirs
Ano de edição: 2006
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Scholastique Mukasonga
Nascida em 1956, Scholastique Mukasonga conviveu desde a infância com a violência e a discriminação oriundas dos conflitos étnicos em seu país. Em 1960, sua família foi forçada a ir viver em Bugeresa, uma das áreas mais pobres e inóspitas de Ruanda. Anos depois, Mukasonga foi força a deixar a escola de serviço social em Butare e ir viver em Burundi. Dois anos antes do genocídio em Ruanda, Mukasonga mudou-se para a França, onde vive até hoje e publicou o livro autobiográfico Inyenzi ou les Cafards, que marcou sua entrada na literatura, em 2006. Foram publicados na sequência Lafemme aux pieds nus, em 2008, e L’Iguifou, em 2010. Seu primeiro romance, Notre-Dame du Nil, será publicado no Brasil com o título Nossa Senhora do Nilo e tradução de Marília Garcia, por ocasião da Flip 2017, marcando a estreia da autora no mercado brasileiro. Ganhador dos prêmios Ahamadou Kourouma e do Renaudot em 2012, dos prêmios Océans France Ô, em 2013, e do French Voices Award, em 2014, o romance se passa em Ruanda, num colégio de Ensino Médio para jovem meninas, situado no cume Congo-Nilo a 2500 metros de altitude, perto das fontes do grande rio egípcio, onde garotas de origem Tutsi são limitadas a 10% do corpo de alunos. Além de Nossa Senhora do Nilo, também com tradução de Marília Garcia, será publicado o romance-memorialista La femme aux pieds nus (A Mulher de Pés Descalços), sobre o relacionamento da autora com sua mãe, que morreu com os pés descalços — contrariando a tradição local — pela ausência da filha.