Broqueis / farois / ultimos sonetos

Autor: Cruz e Sousa
Editora: Martin Claret

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Sinopse

Broquéis (1893), livro que deu início ao sim-bolismo no Brasil, e Faróis (1900), onde o autor abandonou o esteticismo para cultivar um con-fissionismo revoltado. Ambientes nebulosos e o mundo onírico passam a dominar o ambiente destas poesias. Lugares do subconsciente, dores, angústias, saudades são componentes destes versos. Filho de escravos, Crus e Souza foi um autodidata, educou-se por seus prórios méritos.

Dados

Título: Broqueis / Farois / Ultimos Sonetos

ISBN: 9788572325059

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 11,5 x 18

Páginas: 160

Ano copyright: 2002

Coleção: A Obra-Prima De Cada Autor - Vol. 91

Ano de edição: 2006

Edição:

Participantes

Autor: Cruz e Sousa

Autor

CRUZ E SOUSA

Cruz e Sousa, poeta catarinense, negro, nascido filho de escravos, educado pela branca senhora Dona Clara, esposa do Marechal Xavier de Sousa, de quem herda o sobrenome, coisa comum na época para os escravos. João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Filho dos escravos alforriados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, trazia nas artérias sangue sem mescla da África. Depois de uma vida de misérias, doenças e humilhações, morreu em 19 de março de 1898, na cidade de Sítio, Minas, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose e em busca de melhores ares. Em sua rápida vida de somente trinta e seis anos, percorreu todo um ciclo de experiências de grande sofrimento: loucura da mulher, morte dos filhos, indiferença da crítica e dos outros escritores e poetas. Cruz e Sousa foi o verdadeiro poeta canibal, antecipando e muito Oswald de Andrade, os manifestos modernistas e as inquietações e estranhamentos da poesia do século XX. Leu, converteu, transformou diferenças e variedades, abrasileirou franceses, influenciou latino-americanos e continua até hoje a nos surpreender. Assimilou o que quis dos poetas que leu, deglutiu-os e vomitou-os em poemas fantásticos revirginados de seus precursores reencontrando toda uma família de espíritos, uma verdadeira confraria, a dos escritores de fantasia! Foi um verdadeiro poeta moderno com todas as conotações da palavra em cada época. Como Baudelaire, na França, Cruz e Sousa, no Brasil, foi o introdutor da modernidade.