O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitarias

Autor: Elisabeth Roudinesco
Editora: Zahar

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Sinopse

Ao fazer um balanço do tempo presente e das várias definições de identidade hoje possíveis, a renomada historiadora e psicanalista francesa Elisabeth Roudinesco analisa neste livro a natureza e os perigos do que chama de derivas identitárias.Depois de vinte anos, os movimentos de emancipação parecem ter mudado de direção. Já não se perguntam como transformar o mundo para que ele seja melhor, mas dedicam-se a proteger as populações daquilo que as ameaça: desigualdades crescentes, invisibilidade social, miséria moral. As pessoas exibem seus sofrimentos, denunciam as ofensas, dão livre curso a seus afetos, como marcadores identitários que exprimem um desejo de visibilidade. Em contraponto, consolida-se uma outra maneira de submeter-se à mecânica identitária: o isolamento. Essa é a tese de Elisabeth Roudinesco em O Eu soberano, livro provocador em que a autora se pergunta: o que fez com que os engajamentos emancipadores de outrora, notadamente as lutas anticoloniais e feministas, se fechassem de tal forma sobre si mesmas?À luz de Freud e Lacan, das obras de Sartre, Simone de Beauvoir, Aimé Césaire, Fanon, Judith Butler, Foucault e Derrida, Roudinesco tece os fios que unem os debates acerca de identidade, gênero, raça, interseccionalidade, pós-colonialismo, nacionalismo, República, extremismo e religião, buscando identificar o significado das mudanças contemporâneas na relação com a alteridade.

Dados

Título: O eu soberano: ensaio sobre as derivas identitarias

ISBN: 9786559790531

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21 x 1,6

Páginas: 304

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Elisabeth Roudinesco

Tradutor: Eliana Aguiar

Autor

ELISABETH ROUDINESCO

Elisabeth Roudinesco (Paris, 1944), ativa participante da vida social e política de seu país, a autora defende o potencial emancipador da psicanálise e relativiza o tratamento individual, que considera conservador. Também condena a cultura farmacológica e defende o uso de medicamentos apenas como auxílio no tratamento através da palavra. É autora de mais de vinte livros, entre os quais os dois volumes da História da psicanálise na França (1994), o Dicionário de psicanálise (com Michel Plon) (1997), o ensaio A família em desordem (2002) e O paciente, o terapeuta e o Estado (2004), A parte obscura de nós mesmos (2008), entre outros.