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Autor: Paz Errazuriz | Diamela Eltit
Editora: Instituto Moreira Salles
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"Por anos, os pacientes do hospital psiquiátrico da cidadezinha de Putaendo, a duas horas de Santiago do Chile, foram registrados pelas lentes de Paz Errázuriz, com especial atenção às dezenas de casais que lá se formaram. De uma visita em que a escritora Diamela Eltit acompanhou a fotógrafa, nasceu este livro, uma obra híbrida e de múltiplas vozes, na qual conflui uma ética política comum: um poderoso levante contra o discurso dominante da razão, que, entre outras coisas, atua no apagamento de pessoas desencaixadas da lógica mercantil. Ensaio, ficção e imagem se juntam em nome da memória como resistência e daquilo que reabilita os enfermos perante a existência, reintegrando-os, apesar de todos os esforços estatais e medicinais contrários, à sua humanidade: o amor, essa ""necessidade atávica de amar"", como diz Eltit, que valida o ser no mundo. O que esses asilados reafirmam, como rebeldes sem sintaxe numa sociedade que - também por isso - os exclui, é uma tendência amorosa, a de ""se fundir, se confundir com o outro"", algo que, enfim, amor e loucura têm em comum. Na narrativa única e profundamente humana deste que é o um dos grandes fotolivros latino-americanos do século XX - publicado agora pela primeira vez no Brasil -, as artistas chilenas unem todos nós, os de dentro e os de fora dos muros do sanatório, numa mesma vertigem amorosa."
Título: O Infarto Da Alma
ISBN: 9788583460572
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 17,2 x 24 x 0,8
Páginas: 88
Ano copyright: 2020
Coleção:
Ano de edição: 2020
Edição: 1ª
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Diamela Eltit (Santiago, 1949) é uma das mais notáveis escritoras da América Hispânica. Iniciou sua trajetória de arte e política como parte do Colectivo de Acciones De Arte (CADA) durante a ditadura de Pinochet. Estreou na ficção com Lumpérica (1983). Desde então, vem publicando uma extensa obra literária experimental, em que combina crítica feminista e marginalidade urbana. Jamais o fogo nunca (2017) é a primeira tradução em português de um de seus mais importantes romances. Também é uma ensaísta de fôlego, e uma coletânea de seus textos críticos pode ser lida no e-book A máquina Pinochet e outros ensaios (2017). Seus manuscritos foram adquiridos pela Universidade de Princeton.