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Autor: Mario de Andrade | Paulo Castagna
Editora: EDUSP
LIVRO INDISPONÍVEL
R$ 74,00
em até 3x sem juros
Música e Jornalismo agrupa, pela primeira vez em volume, cerca de 160 textos sobre música de Mário de Andrade, publicados entre 1933 e 1935 no Diário de São Paulo. São críticas de concertos, intérpretes e conferências, além de ensaios sobre folclore, livros, compositores e obras musicais brasileiras. 'Repórter musical assíduo, autor já consagrado, o crítico nos empolga com sua maneira personalíssima de escrever', lembra Flávia Camargo Toni. Às vezes impassível em sua crítica, outras vezes bem humorado, ou ainda confessional, Mário de Andrade nos traz os sons e a atmosfera dos palcos paulistanos dos anos 30. Os textos são enriquecidos com as notas do pesquisador Paulo Castanha e foram extraídos da coleção completa do jornal, nos acervos do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e do Arquivo do estado de São Paulo.
Título: Musica E Jornalismo: Diario De Sao Paulo
ISBN: 9788531402050
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
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Páginas:
Ano copyright:
Coleção: Mariodeandradiando
Ano de edição: 1993
Edição: 1ª
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Autor: Mario de Andrade | Paulo Castagna
Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.