Home › Livros › Artes › Teatro, Cinema e Televisão
Autor: Hilda Hilst
Editora: L&PM Pocket
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.
De: R$ 27,90
Por: R$ 24,83
em até 3x sem juros
O teatro como ato políticoAs oito peças de Hilda Hilst (1930-2004), escritas de 1967 a 1969, marcam uma virada. São os primeiros frutos do recolhimento da artista no interior de São Paulo, onde passou a se dedicar somente à literatura, e fazem uma ponte entre sua primeira fase, dedicada à poesia, e o período que se iniciaria em 1970, com a produção de prosa ficcional. Mas continuam presentes em sua obra dramática temas como a morte e a solidão inescapável do ser humano.Em “O visitante”, de 1968, peça altamente simbólica, temos uma atmosfera bíblico-familiar, em que se dá uma disputa entre mãe e filha, que competem pela atenção dos personagens masculinos. “As aves da noite”, do mesmo ano, parte de um fato histórico: em 1941, no campo de extermínio nazista de Auschwitz, após a fuga de um prisioneiro, os guardas da SS condenaram um grupo de cativos a morrer de inanição, numa cela. Um deles começou a chorar, e o padre Maximilian Kolbe, também preso, se ofereceu para tomar seu lugar. O que Hilda encena são os últimos momentos desses prisioneiros no “porão da fome”, num texto pungente que toca o que há de mais profundamente humano em nós. “Há, em Hilda Hilst, uma recusa do outro e, ao mesmo tempo, a vontade de se ‘despejar’ nele, de nele encontrar algo de si mesma.” - Anatol Rosenfeld
Título: Teatro Completo
ISBN: 9788525437617
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 10,7 x 17,8 x 0,75
Páginas: 144
Ano copyright:
Coleção: L&Pm Pocket - Vol. 1
Ano de edição: 2018
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 1930, em Jaú. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou seu primeiro livro de poesia, Presságio, em 1950 e, a partir de 1954, passou a se dedicar integralmente à produção literária. Entre 1955 e 1962, publicou diversas obras de poesia, entre elas Balada do festival e Ode fragmentária. Ainda nesta época, seus versos serviram de inspiração para Adoniran Barbosa, que compôs as músicas Quando te achei e Quando tu passas por mim, baseado nos poemas do livro Trovas de muito amor para um amado senhor. Entre 1965 e 1966 transferiu-se para Campinas, onde passou a morar na "Casa do Sol", construção próxima à fazenda de sua mãe e que foi freqüentada por artistas de diversas áreas. Em 1968 escreveu peças teatrais, como O visitante e O novo sistema. Em 1992, passou a colaborar como cronista no "Caderno C", do jornal Correio Popular, de Campinas, onde permaneceu até 1995. Dentre as diversas obras da autora, destacam-se A obscena senhora D, Bufólicas, Fluxo-floema, seu primeiro livro de ficção, e a trilogia obscena composta pelos títulos O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio/Textos grotescos e Cartas de um sedutor. Além do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra poética, recebido em 2002, Hilda Hilst foi agraciada com o Prêmio Anchieta de Teatro pela peça O verdugo, em 1969; com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor livro do ano" em 1977, por Ficções; com o Grande Prêmio da Crítica pelo conjunto da obra, também da APCA, em 1981; e ainda com o Prêmio Jabuti por Rútilo nada, em 1994, entre outros. Hilda Hilst faleceu em 4 de fevereiro de 2004, em Campinas.