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Autor: Armando Freitas Filho
Editora: Companhia das Letras
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Armando Freitas Filho estreou em livro em 1963. Com Dever, comemora 50 anos de carreira e deixa claro por que é um dos maiores poetas em atividade no país. Na primeira parte, “Suíte”, o autor se detém em “casas, roupas, móveis etc.”, objetos do cotidiano que a princípio não teriam eco poético, caso não fossem, como afirma o autor, “dispostos de tal forma que sirvam para fins estéticos”. A segunda, “Anexo”, já está na rua, é “jornalística”, mas sem abrir mão do transfigurador trabalho literário, dando conta dos eventos de antes e de agora, que atravessaram o poeta. A terceira, “Numeral”, que desde 2003 é a coda dos livros de Armando, continua a passar em revista sua poética, sempre sujeita a retificações futuras. É digna de nota sua capacidade de mesclar poemas íntimos, sobre a vida amorosa e familiar, a poemas que conversam com o noticiário contemporâneo, como o massacre da Candelária e o goleiro Bruno, e ainda dialogar com a novíssima poesia brasileira, como no poema feito a partir do último livro de Angélica Freitas, Um útero é do tamanho de um punho. Num dos poemas do livro, o autor traça uma genealogia breve da literatura brasileira, propondo um elo entre Machado de Assis, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Antonio Candido e João Cabral de Melo Neto. Armando Freitas Filho é sem dúvida um herdeiro dessa linha-mestra da literatura brasileira.
Título: Dever
ISBN: 9788535922547
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,8 x 20,8 x 1,4
Páginas: 176
Ano copyright: 2013
Coleção:
Ano de edição: 2013
Edição: 1ª
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Autor: Armando Freitas Filho
Armando Freitas Filho (Rio de Janeiro, 1940) publicou seu primeiro livro de poesia, Palavra, em 1963. Amigo fundamental da autora homenageada da Flip 2016, Ana Cristina Cesar (1952-83), foi designado, pela família dela, curador literário de sua obra, tendo organizado volumes póstumos de inéditos e consolidado em livro a sua lírica na edição Poética (2015). Em sua vasta produção premiada, destacam-se 3x4 (1985), Máquina de escrever (2003), Lar (2009) e Dever (2013). Em 2016, o documentarista Walter Carvalho, também convidado da Flip, estreou o filme Manter a linha da cordilheira sem o desmaio da planície, um mergulho no universo do poeta, realizado ao longo de quase uma década. Seu livro de poemas, Rol, foi lançado na Flip 2016.