Joao do rio: uma antologia

Autor: Joao do Rio | Luis Martins
Editora: José Olympio

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Sinopse

Antologia histórica de textos do autor homenageado na Flip 2024 retorna às livrarias com nova capa. É difícil distinguir onde termina o jornalismo e começa a literatura na obra de João do Rio. Nascido João Paulo Alberto Coelho Barreto, estreou cedo, aos 17 anos, na revista Cidade do Rio, e apenas dois anos depois começou a contribuir para a Gazeta de Notícias, periódico que acolheria os textos que o tornaram imortal da literatura brasileira.João do Rio foi, antes de tudo, um observador das ruas, dos costumes e das gentes. Um flâneur. Com brilho e engenho verbal, eternizou o início do século, a modernização do Brasil e, em especial, da capital da República, o Rio de Janeiro. Reportagens, contos e crônicas formam o escopo de sua obra. Ele era como um fotógrafo – profissão que se popularizava – e criou o retrato de uma época ao escrever um país que se descobria e criava para si um humor próprio, irônico, satírico e vívido, ilustrado por postes elétricos, automóveis, cinematógrafos, teatros, modern girls e pelo dandismo.Luís Martins, que assina a seleção e a apresentação desta antologia, foi também premiado jornalista, escritor e, claro, cronista. Um discípulo de João do Rio em sua forma de compreender e descrever a cidade, seus habitantes e mistérios. Martins selecionou especialmente para esta antologia textos de clássicos como A alma encantadora das ruas, As religiões do Rio, Cinematógrafo: crônicas cariocas, Vida vertiginosa, A correspondência de uma estação de cura, entre outros.Nesta seleção, pode-se encontrar o gênio boêmio de João do Rio, de olhos aguçados e caneta afiada. Tal qual uma máquina do tempo, esta antologia nos transporta para o início do século passado e nos faz entender como João do Rio conseguiu a proeza de ser eleito imortal da Academia Brasileira de Letras aos 29 anos. Nas palavras de Luís Martins: “Na história da crônica brasileira há um período anterior - e um posterior a João do Rio”. Temos aqui o melhor registro disso.

Dados

Título: Joao Do Rio: Uma Antologia

ISBN: 9786558471769

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,5 x 20,5 x 0,9

Páginas: 192

Ano copyright: 2024

Ano de edição: 2024

Edição:

Participantes

Autor: Joao do Rio | Luis Martins

Organizador: Luis Martins

Autor

JOAO DO RIO

João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.