Historias do modernismo

Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Scipione

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Sinopse

Reunião de cinco contos de autores consagrados da literatura brasileira do período modernista. “Nízia Figueira, sua criada”, de Mário de Andrade: este conto trata da história de uma mulher que passa pela vida sem que ninguém note sua existência. “Apólogo brasileiro sem véu de alegoria”, de Antônio de Alcântara Machado: ambientado no Pará dos anos 1920, o texto mostra as consequências de uma revolta num trem às escuras. “Na rua Dona Emerenciana”, de Marques Rebelo: mostra o cotidiano simples de uma família no subúrbio carioca. “Galinha cega”, de João Alphonsus: um homem compra uma galinha que fica cega e passa a dedicar-lhe carinhos e cuidados extremos. “O rato, o guarda-civil e o transatlântico”, de Aníbal Machado: trata da chegada de um navio estrangeiro à orla carioca, sob os pontos de vista de um guarda-civil, de um rato e de um transatlântico.

Dados

Título: Historias Do Modernismo

ISBN: 9788526279490

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 17 x 24

Páginas: 96

Ano copyright: 2011

Coleção: O Prazer Da Prosa

Ano de edição: 2011

Edição:

Autor

MARIO DE ANDRADE

Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.