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Autor: Armando Freitas Filho
Editora: Companhia das Letras
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Lar, não é um livro de memórias, mas pode ser um livro sobre a memória. A continuidade, por isso mesmo, não é linear. O autor lidou com esses sobressaltos e não procurou corrigi-los, pois como bem anota Vagner Camilo na sua apresentação, “a autobiografia poética não se restringe [...] nem parece obedecer a uma cronologia estrita. E aqui temos que considerar o próprio desajuste do gênero lírico para lidar com a pretensa tarefa autobiográfica de recompor a gênese do indivíduo, mais adequada ao fio contínuo da prosa”. O Lar do título, com a vírgula sem o seu aposto — uma vírgula em suspenso, ou em suspense —, dá, logo de entrada, visualmente, uma dica do que se vai encontrar de semelhante nos poemas, no fluxo interno e externo deles.Lar, é composto de três partes: “Primeira série” agrupa as sensações e situações pretéritas do autor, “Formação” reúnede forma mais explícita os resultados, as variações e as vivências dessas mesmas sensações e situaçõe, e “Numeral” continua a enumeração que começou no livro Numeral/Nominal, que abre Máquina de escrever — poesia reunida e revista, de2003. Essa série, que consiste de poemas numerados e datados pelo autor, não tem fim ou acabamento: poderá ser sustada pelo autor ou pelo leitor — por quem piscar primeiro.
Título: Lar,
ISBN: 9788535914665
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 136
Ano copyright: 2009
Coleção:
Ano de edição: 2009
Edição: 1ª
Região:
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Legenda:
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Autor: Armando Freitas Filho
Armando Freitas Filho (Rio de Janeiro, 1940) publicou seu primeiro livro de poesia, Palavra, em 1963. Amigo fundamental da autora homenageada da Flip 2016, Ana Cristina Cesar (1952-83), foi designado, pela família dela, curador literário de sua obra, tendo organizado volumes póstumos de inéditos e consolidado em livro a sua lírica na edição Poética (2015). Em sua vasta produção premiada, destacam-se 3x4 (1985), Máquina de escrever (2003), Lar (2009) e Dever (2013). Em 2016, o documentarista Walter Carvalho, também convidado da Flip, estreou o filme Manter a linha da cordilheira sem o desmaio da planície, um mergulho no universo do poeta, realizado ao longo de quase uma década. Seu livro de poemas, Rol, foi lançado na Flip 2016.