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Autor: Dalton Trevisan
Editora: Reco-Reco
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Dalton Trevisan, autor de contos inesquecíveis e vencedor dos principais prêmios literários da língua portuguesa – como o Prêmio Camões e o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (ABL) –, e o premiado artista Eloar Guazzelli se juntam neste livro para capturar a essência dos dias de Chuva. Em 1951, no jornal Gazeta do Povo, nasceu a primeira versão de “Chuva”, conto do premiado autor Dalton Trevisan. Agora, muitos anos depois, a história é relançada em um livro inédito ilustrado por Eloar Guazzelli, renomado ilustrador, quadrinista e diretor de arte brasileiro.Chuva é prosa poética que retrata o fenômeno natural como, ao mesmo tempo, cenário, personagem principal e coadjuvante. E como fenômeno social. Na vida de todos – dos que estão dentro de casa ou na rua, no centro ou na periferia –, ela está presente. Sobre ricos e pobres, humanos e animais, vivos e mortos, a chuva se impõe, não fazendo distinção de lugar, pessoa ou classe social. Tudo se transforma com sua chegada. E, gota a gota, ao longo da história narrada nesta obra, vai se formando um panorama da vida nas metrópoles, marcado pelos problemas urbanos que ela causa no dia a dia, bem como pelas diferentes realidades de vida que muito bem conhecemos. “O conto se estrutura neste dramático vaivém entre os que estão sitiados do lado de fora e os que travam uma luta feroz para adentrar na casa”, escreve Augusto Massi, professor de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo (USP), em seu texto sobre a obra, que fornece chaves para sua leitura e caminhos para o trabalho em sala de aula. “Pouco a pouco, Dalton nos revela uma expressão social da chuva. Por meio de uma série de perguntas, ele insinua como a chuva afeta a vida de quem trabalha: ‘Os turcos que vendem maçã na rua, que fim levaram?’; ‘Guardas abrem os braços na esquina e apitam: por que choves, Senhor?’; ‘E o sorveteiro, que faz do seu sorvete?’”As ilustrações do premiado artista Eloar Guazzelli complementam brilhantemente o que Dalton Trevisan escreveu no início dos anos 1950, e que reflete aspectos de nossa realidade até os dias de hoje. Afinal, desde que o mundo é mundo, e não existe maneira deste fato mudar, a chuva bate em todas as cabeças, telhados e chaminés. Embora Dalton, ao longo de sua carreira como contista, não tenha pensado em escrever para crianças, em Chuva temos a intensidade de sua prosa equilibrada com a sensibilidade das ilustrações de Guazzelli, o que torna esta pequena obra-prima acessível a leitores de todas as idades.
Título: Chuva
ISBN: 9786585954044
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 18 x 23 x 0,7
Páginas: 56
Ano copyright: 2024
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Dalton Trevisan nasceu em Curitiba, em 1925. Formou-se na Faculdade de Direito do Paraná e liderou o grupo literário que publicou, entre 1946 e 1948, a revista Joaquim. A publicação continha o material de seus primeiros livros de ficção, incluindo Sonata ao luar (1945) e Sete anos de pastor (1948). Em 1954 publicou, entre outros, o Guia Histórico de Curitiba e Crônicas da Província de Curitiba, edições populares à maneira dos folhetos de feira. A partir dos habitantes da cidade, criou personagens e situações de significado universal, em que as tramas psicológicas e os costumes são recriados por meio de uma linguagem concisa e popular, que valoriza os incidentes do cotidiano sofrido e angustiante. Em 1968, concorrendo sob pseudônimo, Trevisan conquistou o primeiro lugar do I Concurso Nacional de Contos do Estado do Paraná. Dedicando-se exclusivamente ao conto (só teve um romance publicado: A Polaquinha), Trevisan acabou se tornando o maior mestre brasileiro no gênero. Em 1996, recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura pelo conjunto de sua obra. Avesso a entrevistas e demais exposições na mídia, Trevisan recebeu a alcunha de “Vampiro de Curitiba”, nome de um de seus livros. É autor, entre outros, de Ah, é?, obra-prima do estilo minimalista, Novelas nada exemplares (1959), Morte na praça (1964), Cemitério de elefantes (1964) e O vampiro de Curitiba (1965). Em 2003, dividiu com Bernardo Carvalho o 1º Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira com o livro Pico na Veia.