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Autor: Marques de Sade
Editora: Carambaia
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Em busca de reconhecimento literário e para escapar das acusações de libertinagem e depravação, Marquês de Sade produziu diversas novelas que dialogam com as regras de pudor e decência do século XVIII A primeira singularidade das Novelas trágicas reunidas aqui é que se tratam de textos do Marquês de Sade (1740-1814) destituídos de descrições de atos sexuais e torturas. Todas elas foram escritas entre 1787 e 1788, enquanto seu polêmico autor estava preso na Bastilha — onde passou, aliás, boa parte de sua vida. Ao que tudo indica, Sade redigiu essas novelas em busca de reconhecimento literário e para convencer a opinião pública de que não era o autor de livros obscenos que circulavam anonimamente. O projeto de narrar histórias "contidas nas regras do pudor e da decência" rendeu dezenas de novelas e contos, deixados em cadernos manuscritos. A leitura dos textos reunidos aqui deixa claro que Sade cumpriu com dedicação os requisitos que elegeu como obrigações dramáticas do romance, sobretudo compor "personagens vigorosos que, joguetes e vítimas daquela efervescência do coração conhecida com o nome de amor, nos mostram dele, de uma só vez, os perigos e os infortúnios". Na alma e na ação dos personagens, contudo, esconde-se o mesmo escritor subversivo e cruel das páginas libertinas.
Título: Novelas tragicas
ISBN: 9786554610049
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 13,5 x 20 x 2
Páginas: 352
Ano copyright: 2017
Coleção: Acervo - Vol. 27
Ano de edição: 2023
Edição: 2ª
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Donatien Alphonse François de Sade (1740–1814) passou à história como o Marquês de Sade. Aristocrata francês, esteve grande parte de sua vida encarcerado na Bastilha por causa de seus textos libertinos. De obras como Justine, A filosofia na alcova e 120 dias de Sodoma, criou-se a imagem de perversão sexual do marquês, que emprestou seu nome ao termo médico sadismo (a busca do prazer sexual por meio da submissão, da humilhação e do sofrimento do parceiro). Entretanto Sade foi muito mais do que um escritor sádico. Filósofo de ideias originais, seu pensamento libertino desafiava as concepções religiosas e racionalistas da França pré-republicana, o que o fez ser perseguido tanto pelos apoiadores do Antigo Regime quanto pelos revolucionários. Ateísta, anticlerical e avesso à moral consagrada, foi um livre-pensador e deixou um legado de obras não apenas eróticas, mas libertadoras.