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Nascido em 4 a.C., Sêneca foi um dos mais célebres filósofos e advogados do Império Romano, e ainda hoje é simultaneamente um expoente do estoicismo e da dramaturgia. Em seu diálogo Sobre a brevidade da vida, escrito por volta de 49 d.C., Sêneca tece uma série de reflexões sobre o paradoxo do tempo em nossas vidas, na tentativa de convencer Paulino, supostamente seu sogro, a abandonar as funções públicas e se dedicar inteiramente ao estudo da filosofia. Apesar de sua aparente brevidade, a vida humana é, como nos ensina o autor, longa o bastante para quem sabe empregar o próprio tempo com sabedoria.Diante dessa massa de “ocupados” e “assediados” pelas próprias atividades, Sêneca propõe um método humano para restabelecer o equilíbrio moral e a saúde do espírito: a filosofia como busca da virtude e prática da liberdade. É preciso que assumamos maior consciência e, portanto, controle de nossa vida e de nosso tempo, evitando toda dispersão fútil e enganosa da vida, cuidando do tempo presente e vivendo o agora, pois é possível “existir” por muito tempo sem todavia “viver” efetivamente. Em nova tradução do latim, acompanhada de introdução, notas e uma seleta do autor sobre o tempo, o leitor poderá travar contato com essa obra universal de extrema atualidade, especialmente em uma época como a nossa, na qual o tempo é um valor ainda mais precioso.
Título: Sobre A Brevidade Da Vida
ISBN: 9786587408231
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,8 x 21 x 0,7
Páginas: 100
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2022
Edição: 1ª
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Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como "Sêneca o Jovem", era filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar. Quando regressou a Roma, iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política, e logo chegou ao Senado. Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação. Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54, escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político. Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina em 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65, foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano. Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento, e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral: Sobre a brevidade da vida, Da felicidade e Da clemência.