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Autor: James Joyce
Editora: Iluminuras
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No primeiro dos ensaios reunidos neste livro, “Não se deve confiar nas aparências”, Joyce – quando muito jovem – reserva ao olho o papel de única exceção a essa máxima, apontando que ele “nos revela a culpa e a inocência, os vícios e as virtudes da alma”. Esse texto prematuro, cativante na feliz tradução a nossa língua, já sugere aspectos fundamentais da obra e da vida do gigantesco escritor irlandês, desenvolvida a partir de elementos como a culpa e o vício, a inocência e a virtude. De modo análogo ao olho por ele distinguido, seu olhar sobre a Irlanda, a vida e a arte desvela, em sua superfície (apesar da aparente pouca “profundidade” dos artigos) os fundamentos do autor, lançando luz sobre sua obra ficcional e poética.Com este livro – organizado por destacados joycianos brasileiros que acumulam a incansável dedicação à tarefa de (bem) traduzir – Joyce parece estar mais presente, mais vivo entre nós, embora fôssemos, já, privilegiados pela existência de múltiplas traduções de sua ficção. Nestes ensaios: os aspectos políticos de sua obra (cuja existência foi, por vezes, negada) tornam-se evidentes, conforme comenta, em seu artigo no volume, Dirce Waltrick do Amarante, a visão crítica do escritor se mostra afiada – constitui-se “uma espécie de tribunal do qual nenhum contemporâneo sai ileso”, como afirma em seu estudo André Cechinel, para assinalar que esse aspecto esconde a indicação da trajetória literária do próprio autor, a teoria estética apresentada – depois ressurgida em sua ficção – já revela que “arte e vida confundem-se num mesmo todo” (no dizer de André); são identificáveis “temas, imagens, palavras, polêmicas” que integrariam Ulysses, prenunciando-se, na visão de Caetano Galindo, o “projeto” configurado pela obra ficcional de Joyce.Quase desconsiderados no último século, os escritos deste livro podem ajudar – como almeja Sérgio Medeiros – a revelar o “Joyce ‘ilícito’ do pós-modernismo” e a compreender o “grande barulho estético, e político,” produzido por Ulysses e Finnegans Wake. Alimentem esperanças os que entrarem.Marcelo Tápia
Título: De santos e sabios
ISBN: 9788573213669
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 328
Ano copyright: 2012
Coleção:
Ano de edição: 2012
Edição: 1ª
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Autor: James Joyce
Organizador: Sergio Medeiros | Dirce Waltrick do Amarante
Tradutor: Andre Cechinel
James Augustine Aloysius Joyce, mais conhecido apenas como James Joyce, nasceu em 2 de fevereiro de 1882 em Dublin, na Irlanda. Ainda jovem, emigrou para a Europa Continental e passou o restante de sua vida em exílio auto-imposto, tendo voltado algumas poucas vezes à sua terra natal. Estudou literatura e medicina antes de dedicar-se integralmente à carreira de escritor. Em 1922 publica aquela que seria sua obra-prima, Ulisses, tida como um dos maiores romances do século xx e uma das principais obras do modernismo de língua inglesa. Alcança tamanho reconhecimento mundial que ganha um dia em sua homenagem, o Bloomsday, em 16 de junho. A data é comemorada não apenas em Dublin, mas também em diversas outras cidades ao redor do mundo. Romancista, contista e poeta, Joyce é considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Outras obras suas de grande importância são o volume de contos Dublinenses (1914) e os romances Um Retrato do Artista Quando Jovem (1916) e Finnegans Wake (1939). Morreu em Zurique, em 1941.