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Autor: Antonio Vieira
Editora: Migalhas
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Passados mais de trezentos anos da morte do Padre Antônio Vieira, os escritos do Imperador da Língua Portuguesa ainda apresentam um grau de atualidade suficiente para continuar merecendo a atenção de número considerável de estudiosos.
Título: Migalhas De Padre Antonio Vieira
ISBN: 9788561707828
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 10,5 x 14,5
Páginas: 288
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2016
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
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Autor: Antonio Vieira
Antônio Vieira (Lisboa, 06/02/1608 — Salvador, 18/07/1697). Em 1616 sua família transferiu-se para Salvador (Bahia). Estudou no colégio jesuíta e entrou na Companhia de Jesus em 1623. D. João IV nomeou-o pregador régio em 1644 e de 1646 a 1650 ocupou-o em diversas embaixadas na França, Inglaterra, Holanda e Roma. De 1652 a 1661 foi Superior e Visitador das missões do Maranhão e Pará. Entre 1658 e 1660 redigiu o Regimento das Aldeias. O estatuto interno das missões portuguesas da Companhia de Jesus no Maranhão, Pará e Amazonas vigorou durante um século. Em seguida a uma revolta dos colonos, foi desterrado para o Porto em 1662 e denunciado à Inquisição por causa de seus escritos, sobretudo Esperanças de Portugal, quinto império do mundo. Para retirar a censura jurídica, apelou a Roma. Aí deslumbrou a corte pontifícia com sermões e discursos, e persistiu no combate contra o estilo da Inquisição portuguesa. Voltou para a Bahia em janeiro de 1681 e preparou suas obras para a publicação (Sermões e Chave dos profetas). Diplomata, reformador social, apóstolo e protetor dos índios, administrador, pregador e literato, com a palavra falada e escrita, sustentou ásperas batalhas a favor da pátria, da liberdade dos índios e dos cristãos novos. Vieira foi uma das maiores figuras do pensamento luso-brasileiro do século XVII. Pregava com a mesma facilidade, compreensão, elevação e beleza formal a escravos negros de um engenho de açúcar, a índios de catequese nas ribeiras do Amazonas, em momentos de crise nacional - despertando as consciências contra a invasão holandesa de Pernambuco e a castelhana de Alentejo - e sentia-se à vontade nos púlpitos da Bahia, do Maranhão, da capela real de Lisboa e da corte pontifícia de Roma.