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Autor: Graciliano Ramos
Editora: Chandeigne
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Dans Vies arides, aujourd'hui réédité dans une nouvelle traduction, Graciliano Ramos dépeint la situation sociale d'un Brésil nordestin où "convergent la dureté des rapports sociaux, la rudesse de ses habitants et la déshérence d'une région oubliée du reste du pays", mais c'est bien sûr la destinée de tous les hommes qui luttent pour survivre. Treize chapitres conçus comme des nouvelles, écrits dans un style réaliste et dépouillé, nous donnent tour à tour le point de vue, quasi objectif, de chacun des personnages. Dans le sertao semi-désertique, poussés par la sécheresse et la famine, le vacher Fabiano, sa femme sinha Vitória, leurs deux enfants et la chienne Baleine s'installent dans une ferme abandonnée. Ils se mettent au service d'un maître qui les exploite et survivent dans le dénuement extrême. Dans ce monde seulement régi par les rapports de force et l'hostilité de la nature, la parole est rare et maladroite, la communication presque impossible. Finalement une nouvelle sécheresse ravage leur troupeau, les jetant dans une nouvelle errance. Seul espoir ténu : une vie meilleure au Sud, dans une grande ville. Par son style épuré et sa structure cyclique, l'ouvrage, publié en 1938, a bouleversé les canons de la littérature brésilienne. Prix de la Fondation William Faulkner en 1962, il est indubitablement l'une des oeuvres majeures de la littérature du XXe siècle.
Título: Vies arides
ISBN: 9782367320809
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 20,5
Páginas: 164
Ano copyright: 1938
Coleção:
Ano de edição: 2014
Edição: 1ª
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Legenda:
País de produção:
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Áudio Original:
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Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.