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Organizador: Angela Prysthon | Paulo Cunha
Editora: Sulina
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Além de estar inserida e conformada a uma nova economia (em que estão presentes novas formas de consumo, o fetiche, a moda etc.), a urbanidade do século XIX é extremamente marcada pela relação com a tecnologia. A técnica é um dos instrumentos que o cidadão usa para olhar e conceber modernamente o mundo ao seu redor. O cidadão fascina-se pela Máquina, fetichizando-a (como com a cidade) e transformando-a em índice do progresso e imagem máxima do novo. Se a cidade moderna é o espaço onde atuam as paixões metropolitanas, os aparatos tecnológicos e as máquinas estabelecem uma espécie de percepção temporal para os sujeitos modernos. Como se a velocidade dos novos meios de transporte ou dos motores das fábricas traduzisse o avanço e a rapidez da cultura dessa época. Símbolos de uma nova era, provas e portas de acesso ao progresso da humanidade, as máquinas também dão uma ideia de centralidade e controle, assim como a metrópole. A tecnologia diminui distâncias e tempos, faz a diferença mais próxima, define e redefine, para o cidadão, novos cenários a cada instante. Para o sujeito cosmopolita, especialmente, ela é quase tão importante quanto a metrópole, pois ela representa grande parte do repertório que o distingue de um provinciano. Contudo, não apenas um cego otimismo e a confiança absoluta no progresso predominam nessa relação. Pelo contrário, já que, para a grande maioria dos pensadores europeus a partir da metade do século XIX, progresso e decadência caminham lado a lado, e esses dois conceitos estão claramente vinculados à noção de técnica Coleção Imagem-Tempo.
Título: Ecos Urbanos: A Cidade E Suas Articulaçoes Midiaticas
ISBN: 9788520505168
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 248
Ano copyright: 2008
Coleção:
Ano de edição: 2008
Edição: 1ª
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Organizador: Angela Prysthon | Paulo Cunha
Angela Prysthon é doutora em Teoria Crítica e Estudos Culturais Hispânicos e Latino-americanos pela University of Nottingham (Reino Unido), professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE e pesquisadora do CNPq. É autora de Cosmopolitismos periféricos (2002), Comunicação e cultura das minorias (2005) e A comunicação revisitada (2005), entre outros.