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Autor: Graciliano Ramos
Editora: Record
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''Uma edição comemorativa dos 80 anos de lançamento de Caetés. Organizada por Elizabeth Ramos e Erwin Torralbo, que inclui a capa da primeira tiragem no traço inconfundível de Santa Rosa, além do texto integral do romance e artigos que compõem uma breve fortuna crítica. A história de Caetés se passa em Palmeira dos Índios, cidade em que Graciliano viveu. Neste romance narrado em primeira pessoa, conhecemos a trajetória de João Valério, um jovem guarda-livros introvertido e sonhador que se envolve com a esposa de seu chefe e amigo Adrião Teixeira.Existe ainda em João, o desejo de se casar com Luísa Teixeira e poder assim, ascender socialmente. Porém, o livro vai muito além do que uma história de amor e seus desdobramentos. O protagonista da obra aspira ser reconhecido como autor, e luta contra o bloqueio criativo que enfrenta em sua tentativa de escrever um romance histórico sobre os índios caetés.Após um acontecimento inesperado e uma reviravolta no curso da história, o jovem ascende à posição de sócio da empresa em que trabalha. Sentindo-se culpado, mas incapaz de resistir ao poder, como em um ciclo, João Valério segue em seus devaneios românticos.Primeiro romance de Graciliano Ramos, Caetés é o retrato da vida em uma cidade do interior de Alagoas.''
Título: Caetes: Ediçao Comemorativa 80 Anos
ISBN: 9788501009203
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 15,5 x 23 x 1,7
Páginas: 320
Ano copyright: 2013
Coleção:
Ano de edição: 2013
Edição: 1ª
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Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.