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Autor: Lima Barreto
Editora: Antofagica
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O que define o Brasil, afinal? Para descobrir as tradições mais genuínas da nossa terra, marche atrás do major Policarpo Quaresma. Mas não se espante se descobrir que o destino final é a loucura. Ilustra a desordem, João Montanaro. Escrevem sobre o improgresso, Criolo e Ferréz.Qualquer um reconhece de longe que major Policarpo Quaresma é um nacionalista genuíno. Suas idas diárias à padaria francesa e óculos em estilo europeu não abalam sua fama. Nem mesmo o fato de que seu título de major não se deu por mérito militar, e sim por costume. Não há nada ou ninguém capaz de impedi-lo de se proclamar o bastião dos mais tradicionais costumes de nossa terra.Se o violão é o mais brasileiro dos instrumentos, e as modinhas, o mais nacional dos ritmos, serão essas as novas obsessões do major. Se os Tupinambás choravam ao encontrar pessoas queridas para demonstrar saudades, nada mais natural que encontrar Policarpo aos prantos. Pensando bem, por que é que não estamos tendo essa conversa em nossa língua original, o tupi-guarani? É isso que vai defender Policarpo Quaresma perante o Congresso Nacional.Publicado originalmente em folhetim, em 1911, esta obra de Lima Barreto é essencial para compreender um Brasil que, embora buscasse criar uma identidade nacional para a recém-declarada República, trazia intactas muitas das características da antiga sociedade colonial. A nova edição da Antofágica, além de ilustrações de João Montanaro e apresentação de Criolo, contou com posfácio e notas de Jorge Augusto de Jesus (IFBA), além de texto da especialista em literatura negro-brasileira Fernanda Felisberto (UFRRJ) e um ensaio poético de Ferréz, expoente da literatura marginal no país.
Título: Triste Fim De Policarpo Quaresma
ISBN: 9786586490237
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 14 x 21 x 3
Páginas: 432
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
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Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 1881. A mãe, escrava liberta, morreu quando o filho tinha seis anos. A abolição da escravatura ocorreu em 1888, no dia de seu aniversário de sete anos, mas as marcas desse período, o preconceito racial e a difícil inserção de negros e mulatos na sociedade brasileira nunca deixaram de ocupar o centro de sua obra literária. Em 1900, o escritor deu início aos registros do Diário íntimo, com impressões sobre a cidade e a vida urbana do Rio de Janeiro. Lima Barreto começa sua colaboração mais regular na imprensa em 1905, quando escreve reportagens, publicadas no Correio da Manhã, sobre a demolição do Morro do Castelo, no centro do Rio, consideradas um dos marcos inaugurais do jornalismo literário brasileiro. Na mesma época, começa a escrever a primeira versão de Clara dos Anjos, livro que seria publicado apenas postumamente, e elabora os prefácios de dois romances: Recordações do escrivão Isaías Caminha e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. No romance Recordações do escrivão Isaías Caminha, o jornal Correio da Manhã e seu diretor de redação são retratados de maneira impiedosa, e Lima Barreto tem então seu nome proscrito na grande imprensa carioca. O escritor passa a publicar crônicas, contos e peças satíricas em veículos como Fon-Fon, Careta e O Malho. Em 1911, escreve e publica Triste fim de Policarpo Quaresma em folhetim do Jornal do Comércio. Postumamente saem Os bruzundangas e as crônicas de Bagatelas e Feiras e mafuás. Morreu no Rio de Janeiro, em 1922.