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Autor: Antonio Candido
Editora: Ouro Sobre Azul
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Publicado em 1964, Tese e antítese contém seis textos, cinco dos quais abordam o problema da personalidade dividida na obra de romancistas que pertencem a diferentes literaturas: inglesa, francesa, portuguesa, brasileira. Para terminar, algo intencionalmente diverso: uma espécie de levantamento das preferências musicais de Stendhal.O ensaio que abre o livro, Da vingança, focaliza o desdobramento da personalidade em craveira romântica n’O conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, em função de um tipo de personagem condicionado historicamente. A dimensão histórico-social é mais acentuada no ensaio Entre campo e cidade, sobra a obra de Eça de Queirós, autor que, tendo começado como negativista radical, acabou incorporando de maneira compreensiva valores tradicionais, sem comprometer com isso a qualidade da sua produção ficcional.O ensaio que pode ser considerado mais importante, Catástrofe e sobrevivência, está no centro do livro e aborda a obra de Joseph Conrad, procurando determinar as situações narrativas e as técnicas utilizadas para representar literariamente o ser dividido, visto como estado normal e, portanto, como risco permanente da condição humana. Destacando sobretudo um romance e uma novela, Lord Jim e The Secret Sharer, Antonio Candido analisa a emergência no ser de um outro, que contradiz a linha dominante da personalidade e no entanto é sua componente inevitável.
Título: Tese E Antitese
ISBN: 9788588777507
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 160
Ano copyright: 2012
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 6ª
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Autor: Antonio Candido
Antonio Candido nasceu em 1918, no Rio de Janeiro. Considerado o maior intelectual brasileiro, estabeleceu novos paradigmas para a crítica literária com sua atuação na revista Clima, nos anos 1940, e com o clássico Formação da literatura brasileira (1959). Sua extensa obra inclui livros como Tese e antítese, Literatura e sociedade e O discurso e a cidade, entre muitos outros. Foi professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), onde lecionou teoria literária e literatura comparada, e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde fundou o Instituto de Estudos da Linguagem. Como literato recebeu os prêmios Jabuti (1960, 1965, 1966 e 1993), Machado de Assis (1993), Camões (1998), Juca Pato (2007), entre outros. Antonio Candido faleceu em maio de 2017, aos 98 anos.