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Autor: Jorge Amado
Editora: J'ai Lu
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A Salvador, où la boutique aux miracles fait office d'université populaire, le maître Pedro Archanjo dispense des cours. Autodidacte, il écrit aussi des livres qui incommodent l'élite locale. Vingt ans après sa mort, en 1968, il devient l'objet de vénération des universitaires quand un éminent ethnologue américain, prix Nobel de surcroît, débarque au Brésil se targuant d'être spécialiste de son oeuvre. On assiste alors au grand cirque médiatique qui célèbre la mémoire de ce héros en même temps qu'on le vide de son engagement politique. Avec sa sensualité et sa verve habituelles, Jorge Amado rend hommage à la culture bahianaise tout en pointant du doigt les contradictions politiques de son paysA Salvador, où la boutique aux miracles fait office d'université populaire, le maître Pedro Archanjo dispense des cours. Autodidacte, il écrit aussi des livres qui incommodent l'élite locale. Vingt ans après sa mort, en 1968, il devient l'objet de vénération des universitaires quand un éminent ethnologue américain, prix Nobel de surcroît, débarque au Brésil se targuant d'être spécialiste de son oeuvre. On assiste alors au grand cirque médiatique qui célèbre la mémoire de ce héros en même temps qu'on le vide de son engagement politique. Avec sa sensualité et sa verve habituelles, Jorge Amado rend hommage à la culture bahianaise tout en pointant du doigt les contradictions politiques de son pays.
Título: La Boutique Aux Miracles
ISBN: 9782290059234
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 17M5
Páginas: 448
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2015
Edição: 1ª
Região:
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Legenda:
País de produção:
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Autor: Jorge Amado
Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia, filho de João Amado de Faria e Eulália Leal. Aos dois anos, a família mudou-se para Ilhéus, onde o menino passou a infância e viveu experiências que marcariam sua literatura: a vida no mar, o universo da cultura do cacau e as disputas por terra. Começou a escrever profissionalmente como repórter aos catorze anos, em veículos como Diário da Bahia, O Imparcial e O Jornal. Na década de 1930 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde estudou direito e travou contato com artistas e intelectuais de esquerda, como Raul Bopp, Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre, Graciliano Ramos, Vinicius de Moraes e José Lins do Rego. Estreou com o romance O país do Carnaval (1931). Durante o Estado Novo (1937-45), devido à sua intensa militância política, sofreu censuras, perseguições e chegou a ser detido algumas vezes. Foi eleito deputado federal pelo PCB em 1945. Entre os projetos de lei de sua autoria, estava o que instituía a liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, conheceu Zélia Gattai, com quem se casou, teve dois filhos, João Jorge e Paloma, e viveu até os últimos dias. Nas décadas de 1940 e 50, viajou pela América Latina, Leste Europeu e União Soviética. Escreveu então seus livros mais engajados, como a biografia de Luís Carlos Prestes e a do poeta Castro Alves, além da trilogia Os subterrâneos da liberdade. Rompeu com o PCB nos anos 1950. A partir de então, sua literatura passou a dar mais relevo ao humor, à sensualidade, à miscigenação e ao sincretismo religioso, em livros como Gabriela, cravo e canela (1958), Tenda dos Milagres (1969), Tieta do Agreste (1977). Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1961, e ganhou prêmios importantes da literatura em língua portuguesa, como o Camões (1995), o Jabuti (1959 e 1997) e o do Ministério da Cultura (1997). A partir da década de 1980, passou a viver entre Salvador e Paris. Sua obra está publicada em mais de cinquenta países e foi adaptada com sucesso para o rádio, o cinema, a televisão e o teatro, transformando seus personagens em parte indissociável da vida brasileira. Jorge Amado morreu em 2001, alguns dias antes de completar 89 anos.